Rondon Plaza Shopping recebe exposição do Dia do Soldado

Rondon Plaza Shopping recebe exposição do Dia do Soldado

Rondon Plaza Shopping recebe exposição do Dia do Soldado

Em comemoração ao Dia do Soldado, o 18º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) apresenta entre os dias 20 e 26 de agosto para a comunidade de Rondonópolis, um pouco da vida de um combatente do exército em uma exposição na Praça de Eventos do Rondon Plaza Shopping.

Segundo o oficial do 18º GAC, tenente Thiago Figueiredo, o evento já é tradicional e aberto a toda a sociedade. O evento acontece no horário de funcionamento do Shopping. “Serão montados no local alguns stands com os materiais de emprego militar, como materiais de linha de fogo direção e controle de artilharia, material das comunicações, de topografia tiros (são as coordenadas nos tiros de artilharia) e correção dos tiros da artilharia, as bandeiras que já existiram no Brasil e entre outros”, explicou o tenente. A exposição está aberta das 10 às 22 horas.

O Dia do Soldado é comemorado no dia 25 de agosto. A data lembra o nascimento do patrono do Exército Brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, também conhecido como “O Pacificador” e, ele foi escolhido por tratar seus inimigos com respeito. Duque de Caxias foi um dos mais importantes militares e estadistas da história do Império do Brasil.

Filho do brigadeiro e regente do Império brasileiro, Francisco de Lima e Silva, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo, Luís Alves de Lima – como assinou seu nome por muitos anos – foi descrito por alguns dos seus biógrafos como um predestinado à carreira das armas que aos cinco anos de idade assentou praça no exército do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1808). O que os biógrafos não explicitam é que essa trajetória “apoteótica” é devida às especificidades da carreira militar nessa época. Ter sido cadete aos cinco anos não era um sinal de seu caráter especial: a honraria era concedida aos filhos de nobres ou militares e muitos alcançaram o mesmo privilégio, até mesmo com menor idade.

Pertencia a uma tradicional família de militares. De um lado, a família paterna, constituída de oficiais superiores e generais do exército português, e, posteriormente, quando da independência do Brasil, em 1822, do exército brasileiro. Do lado materno, a família era de oficiais de milícia. Foi com o pai e com os tios que Luís Alves de Lima e Silva aprendeu a ser militar.

O patrono combateu os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo. Em 1825, lutou na campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos. Participou do esforço pela manutenção da ordem pública na capital do Império após a abdicação de Pedro I, em 1831. Em 1839 lutou na Revolução Farroupilha.

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