Com regra diferenciada, a corrida eleitoral para quem ingressa diretamente do serviço militar possibilita a filiação partidária do candidato após a realização da convenção que o confirma às urnas. Em Rondonópolis, caso que exemplifica é o do atual coronel do Corpo de Bombeiros Militar, Vanderlei Bonoto Cante, ou simplesmente coronel Bonoto.
Nome mais que cotado, à direita, Bonoto representa ala importante da política recém alçada ao páreo. Seu nome segue ventilado e apoiado por parlamentares eleitos em 2018, em especial o deputado estadual e delegado de polícia Claudinei Lopes (PSL).
Bonoto possui quase 30 anos como militar, o que lhe garante, ainda, certa zona de conforto: sair, disputar a eleição e, em caso de derrota, retornar ao serviço. Mesmo enquanto sai, na chamada reserva, continua sendo remunerado. Para os militares com menos de 10 anos de serviço, o afastamento, caso queiram entrar para a política, deve ser definitivo.
Desde o 03 de junho, o coronel, que já se lançou pré-candidato a prefeito de Rondonópolis em 2020, está afastado das funções junto ao Corpo de Bombeiros.
O advogado eleitoralista e professor Rafael Soares explica no vídeo abaixo, mais especificidades sobre a candidatura de militares nestas eleições. Confira: