Redeiras expõem o artesanato de Várzea Grande na mostra “Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal”

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Redeiras expõem o artesanato de Várzea Grande na mostra “Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal”

A Associação das Redeiras de Limpo Grande – Tece Arte – está participando da “Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal, que teve início no dia 12 e reúne trabalhos de 150 artesãos do Centro-Oeste. A mostra acontece no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), na Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.

Com entrada gratuita ao público, a “Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal” é um retrato do artesanato característico das regiões do Cerrado e do Pantanal do país montado em todas as galerias do térreo do CRAB até outubro. Após a visitação, o público poderá adquirir as peças artesanais.

De acordo com o superintendente de Cultura da secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande (Smecel), Joilson Marcos da Silva, a mostra é uma excelente oportunidade para divulgar a cultura e a tradição do artesanato várzea-grandense para o Brasil e para o mundo. “As redeiras inclusive irão promover, em outubro, uma oficina para o público interessado no modo de fazer a tecelagem de Várzea Grande no CRAB/RJ”, informou.

Segundo Joilson, a ação integra um dos eixos estratégicos do Projeto Promoarte, selecionado pelo edital MT Afluentes da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer – Secel-MT, e executado pela Prefeitura Municipal de Várzea Grande, por meio da Superintendência de Cultura.

Promovida pelas Unidades da Federação do Sebrae em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, a mostra tem curadoria de Renato Imbroisi. A ideia, segundo Imbroisi, é “levar o visitante a percorrer uma ‘casa’ que revele, pelos seus cômodos, tesouros naturais, objetos artesanais e a comida típica da região conhecida como ‘Coração do Brasil’ ou ‘Berço das Águas’ – pois, ali, brotam centenas de nascentes, gerando rios que percorrem muitos quilômetros, por vários estados, em direção ao Atlântico”.

Pelos cômodos da casa de 440m², o visitante poderá apreciar variados tipos de técnicas de artesanato. No quarto de dormir, uma cama cenográfica projetará imagens de tecidos, bordados e crochês, assim como mapas da região e pássaros, em vídeos de cinco minutos. Já na cozinha, haverá painéis de frutos do Cerrado, cestos, panelas e tábuas de madeira.

“Estamos oferecendo ao público uma das maiores e mais diversificadas mostras de artesanato brasileiro já expostas no CRAB. Queremos, com isso, não só contribuir para essa arte popular e para a cultura do país, como também gerar renda para o artesão do Centro-Oeste, região que ocupa 19% do território nacional”, explicou Sergio Malta, diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio.

Além das redeiras de Várzea Grande, vários artesãos de Mato Grosso participam da exposição com peças em tecelagem, entalhe e pintura em madeira, cerâmica tradicional e esmaltada. “Trata-se de uma iniciativa inédita da região Centro-Oeste, onde mostraremos a riqueza natural e cultural do povo da região Central do Brasil. Destaque para a mostra dos artesãos que usam de forma criativa as matérias-primas dos ricos biomas da região, revelando a história, as tradições culturais e a arte popular. Além dos atrativos dos destinos turísticos, da gastronomia e da economia criativa”, apontou Eliane Chaves, diretora técnica do Sebrae Mato Grosso.

Para o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, incentivar e valorizar as redeiras é fomentar a identidade do povo várzea-grandense, tornando-a conhecida por outros povos do Brasil e do mundo. “Eu tenho orgulho de ter nascido e sido criado em Várzea Grande. Amo minha terra. Amo minha cultura. E fico muito feliz quando vejo nossas redeiras atravessando fronteiras, levando um pouco daquilo que temos de melhor em nossa cidade, que é a força da fibra da nossa gente entrelaçada nas redes de Limpo Grande”, concluiu.

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