Foram realizadas muito mais que 10 visitas ao longo dos cinco dias de trabalho dos participantes da Missão Técnica de Castro, realizada no Paraná, na semana passada.
A agenda foi intensa e recheada de informações, conhecimentos e troca de experiência.
O balanço foi positivo e a viagem bastante produtiva. Pelo menos este foi o depoimento da maioria dos participantes.
Esta viagem é o troféu para os vencedores do Prêmio de Mobilização 2017. “O objetivo deste prêmio é incentivar os sindicatos rurais a melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados ao homem do campo.
Os sindicatos são os principais parceiros do SENAR-MT e responsáveis pela mobilização das turmas que participam dos treinamentos ofertados pela instituição”, enfatiza o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT), Otávio Celidonio.
Este é o terceiro ano que acontece a missão técnica para o grupo de mobilizadores, representantes dos Sindicatos Rurais que ganharam Prêmio de Mobilização.
A primeira foi para São Paulo e Minas Gerais. Já a segunda foi para o Rio Grande do Sul e, desta vez , para a região de Castro, no Paraná.
Para cada um, a experiência de participar de uma viagem técnica acrescenta algo diferente. Para o presidente do Sindicato de Tapurah, Dirceu Luiz Dezem, a visita ao Sindicato Rural de Castro e a oportunidade de participar de uma reunião com outros presidentes foi muito produtiva.
“A troca de experiência é melhor forma de aprendermos, mudarmos e melhorar o andamento de nossas atividades”.
Já para a mobilizadora do Sindicato Rural de Chapada dos Guimarães, Cássia Borges, além das visitas às propriedades rurais, ela conta que o fato de conhecer realidades diferentes do que vive no cotidiano agregou muito valor no seu trabalho.
“Conhecer o Sistema Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e trocar experiência com outros mobilizadores foi muito legal.
Aprendi muito e, tenho certeza, que esse aprendizado vai contribuir na forma como faço meu trabalho que é mobilizar as turmas”.
Sobre as diferenças entre o Paraná e o Mato Grosso, o vice-presidente do Sindicato Rural de Colíder, Ronaldo Vinha destacou que ver como funciona os processos de criação de gado num clima frio, que é totalmente diferente da realidade mato-grossense foi muito interessante.
“De uma forma ou de outra todas as visitas foram muito interessantes. Saber como funciona o processo de carregamento dos navios no porto de Paranaguá também me surpreendeu”.
Jetson Giacolmolli, diretor do Sindicato Rural de Água Boa, acrescenta que todas as visitas foram importantes e agregaram conhecimento.
“Uma coisa é sabermos e lermos sobre um determinado assunto, a outra é podermos conhecer como funciona”.
“Depois de ver todos os processos e saber os detalhes fica muito mais fácil fazermos o trabalho, porque sabemos como funciona uma estrutura – que antes só tínhamos uma ideia”.
A Missão Técnica de Castro foi encerrada com uma visita ao Porto de Paranaguá, onde os mato-grossenses tiveram a oportunidade de ver como funciona o carregamento de carros.
Ao todo seriam carregados 2.800 carros dentro de um navio. Se não acontecesse nenhum imprevisto a operação deveria durar cerca de 72 horas.