Prefeitura mobiliza secretarias e a Coder para discutir a reestruturação de eco ponto

Redação PH

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Prefeitura mobiliza secretarias e a Coder para discutir a reestruturação de eco ponto

Atender melhor a comunidade com mais espaço, capacidade, e coibir os focos de incêndio nos eco pontos. Esses são alguns dos objetivos pelo quais a Prefeitura mobilizou as Secretárias de Municipais de Meio Ambiente; Coder ( Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis) e o Sanear ( Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis), além da Diretoria do Banco da Gente. A determinação do prefeito Zé Carlos do Pátio é para que seja elaborado um projeto piloto capaz de resolver a demanda e melhorar a realidade dos eco pontos na cidade – já que os atuais – herdados da administração anterior – atendem a comunidade de forma aquém do necessário.

A Coder responsável por sua limpeza tem mantido equipes específicas para retirar os descartes, porém a comunidade – em desrespeito à lei – tem ateado fogo nos eco pontos causando poluição ambiental e doenças respiratórias para si mesma. Isso é prejuízo social, que somados aos gastos para se manter esses locais em funcionamento, tem onerado os cofres públicos. De acordo com relatório da Coder, de janeiro a junho, foram gastos mais de 350 mil reais. Esses recursos foram gastos com, por exemplo, o pagamento dos caminhões e pá carregadeiras. Veículos necessários para a remoção dos entulhos, galhos de árvores, móveis danificados etc. – descartes feitos pela população.

A intenção dos gestores é a de criar novos eco pontos, estruturar melhor os existentes e fechar esses espaços mantendo um guarda no local e uma pessoa responsável pela seleção do que pode ou não ser descartado em cada lugar e responsável pela organização da forma de se fazer o descarte e de se armazená-lo – após a reciclagem. " Desde quando assumimos, temos enfrentado um desafio para administrarmos os eco pontos, por isso, queremos implantar uma gestão moderna e eficiente nesses espaços. E que sejam auto suficiente cuja contribuição será dada pelos que deles se utilizam", declarou o Diretor Presidente da Coder, José Severino da Silva Neto, o Nino.

O Diretor Presidente do Banco da Gente, Pedro Augusto, declarou que o Projeto piloto deve ser eficiente a tal ponto de atender a alta demanda da cidade. " Os eco pontos atuais não têm funcionalidade e autonomia suficientes. E, isso gera custo para administração. Então, estamos planejando um novo modelo que seja auto sustentável", disse.

Nesse primeiro momento, o Banco da gente seria o gestor desse novo modelo, mas, posteriormente, seria repassada ou para Associação dos Catadores ou para Associação dos Jardineiros, por exemplo. Essa é uma das opções que serão discutidas com a sociedade organizada e ligada ao setor. Pedro Augusto explicou que a meta é a de repassar para a própria comunidade a responsabilidade pelo gerenciamento e cobertura dos gastos.

O Gerente do Núcleo Ambiental da Sema, Evandro Santos de Almeida, declarou que a preocupação primária tanto no aspecto social quanto utilitário do eco ponto é com o uso racional do local. "Muitas pessoas não têm noção do que pode ou não ser colocado lá. Então, estamos preparando o projeto que agracia a espacialidade o custo e a preparação dos usuários de lá. Vamos elaborar um projeto -educacional e ambiental," declarou ao se mostrar preocupado com os incêndios ateados pela própria comunidade.

O Secretário de Meio Ambiente, João Fernando Copetti Boherer, presente à reunião, ocorrida na manhã desta terça-feira, reconheceu ser a demanda maior do que a capacidade de atendimento e disse" esse passivo ambiental acaba nos causando alguns transtornos. A ideia é a de espacializar geograficamente melhor esses locais; criar novos e estruturar os já existentes, afim de dar maior vazão e atendimento à população. Mas isso, atendendo as especificidades de cada um. E lembrando que o gerador comercial tem responsabilidades sobre resíduos gerados em ralação à pessoa física e ao pequeno gerador que é objeto principal dos eco pontos existentes e os a serem criados", pontuou.

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