Prefeitura homenageia servidora que atua na Patrulha Maria da Penha em Jaciara

Ascom Jaciara

Ascom Jaciara

Foto: Mário Márcio/ Ascom Jaciara

Prefeitura homenageia servidora que atua na Patrulha Maria da Penha em Jaciara

Neste domingo (15.05) se comemora o Dia do Assistente Social, profissão surgiu a partir da aprovação da Lei Federal nº 3.252/1957, por meio do Decreto do Conselho de Ministros nº 994/1962, que regulamenta e oficializa a profissão no Brasil.

No entanto, em 1993, a Lei nº 8.662, revogou a Lei de 1957 e aplica uma nova Lei de Regulamentação da Profissão.
Para comemorar a data, a Prefeitura de Jaciara ouviu uma das profissionais  que contou um pouco sobre sua trajetória e homenageia toda classe de assistentes sociais que trabalha no município.

Homenageada – A assistente social e pós-graduada em Gerenciamento de Projeto, Saúde Pública do Trabalhador e Saúde Pública com ênfase em Posto de Saúde Familiar PSF), Cátia Pasqualotto, 51 anos, que vive no bairro Ipanema, atua na carreira há duas décadas.  Atualmente, a profissional jaciarense trabalha com a equipe da Patrulha Maria da Penha, projeto desenvolvido pela Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) em parceria com a Prefeitura de Jaciara, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, que objetiva  prestar apoio às mulheres vítimas de violência, além de atendimento psicológico às vítimas.

“Sempre trabalhei na área do social, desde quando entrei no Poder Legislativo Municipal. Trabalho na Assistência Social há quase 20 anos. Contribui  no projeto “Geração de Renda”, que desenvolvia  formações e   inclusão dos menos favorecidos no mercado de trabalho”, disse a servidora pública.
Ela  contou sobre o que levou escolher a profissão, justificando sobre a nova realidade do mercado de trabalho.

“Costumo dizer que não basta ter só o diploma. Você tem que ter o dom, pois na profissão, encontramos situações de extrema vulnerabilidade. É ajudar, com olhar sensível, apurado e com responsabilidade. Nossa atuação vai muito além do combate à desigualdade. Lutamos pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas quando eu uso o termo “ajuda”, não estou associando a função caridade, pois nosso trabalho não é caridade. Estamos atuando e contribuindo para que todos tenham acesso aos seus direitos, que muitas vezes, são negados e negligenciados. E é através do meu trabalho como assistente social, as situações são expostas e tratadas com ética e de forma técnica, mas sem esquecer o lado humano”, salientou a assistente social.
Cátia ainda narrou sobre as atribuições da profissão  que exerce no projeto da PM.

“Meu papel como assistente social é acolher, orientar, articular com outros serviços como o CRAS e CREA, para protegê-la (o) e dar todo suporte que a pessoa necessita no momento. Vem dado muito certo, estamos dando nosso melhor para que os casos de violência doméstica venham diminuir em nosso município. Cada visita é única, é uma história de vida, é um fim de um ciclo e o início de outro, é uma mistura de sentimento, quando chegamos na residência, o suspiro de alívio, (tem alguém lutando por mim) isso não tem preço. E é esse nosso objetivo dar suporte e proteger quem necessita”, completou.

Segundo a assistente social, sobre o encaminhamento de pessoas assistidas pela Patrulha Maria da Penha ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), é  necessário fazer o acolhimento, inclui nos programas sociais que o município tem a oferecer. “ É um trabalho que envolve amor, cuidado e zelo.
O bem-estar do próximo é, para mim, tão importante quanto o meu. Eu amo meu trabalho, eu amo  o que eu faço, eu amo ser assistente social”, finalizou.

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