Os moradores de Rondonópolis que precisam do transporte coletivo, número que pode chegar a até 20 mil pessoas, estão sofrendo com a redução de linhas. Desde a última quarta-feira (31), quando a Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC) assumiu o serviço integralmente, a falta de motoristas não possibilita que as linhas funcionem corretamente.

Muitos bairros estão sem o coletivo, o que obriga a população carente a ter gastos excessivos com táxi, mototáxi e aplicativos. Algumas pessoas, para tentar economizar ou por falta de condições, estão caminhando por quilômetros para conseguir pegar o ônibus em outras regiões.

A Prefeitura decidiu assumir o transporte de forma definitiva, após um longo período dependendo da empresa Cidade de Pedra, mas ofereceu contratação via cooperativa para os motoristas que atuavam pela empresa, que deixou os serviços na cidade no último dia 31 de janeiro.

A maioria dos motoristas não aceitou o regime de contratação e, por isso, a AMTC iniciou suas atividades com poucos colaboradores.
Sem previsão de resolver o caos instalado, a população mais carente do município deve continuar sofrendo nos próximos dias.