O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, comunicou ao presidente Jair Bolsonaro , que não deve permanecer no ministério, alegou que está com problemas de saúde. A informação é do jornal O Globo. Segundo a publicação, Pazuello alegou que precisará de mais tempo para se reabilitar. Ainda de acordo com o jornal, dois médicos cardiologistas são cotados para assumir a Saúde: Ludhmilla Abrahão Hajjar, professora associada da USP, e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Ludhmila, no entanto, é favorita para assumir o cargo. Ela inclusive já está em Brasília para conversar com o presidente sobre o assunto.
O pedido de afastamento coincide com o auge da pressão de deputados do Centrão, que pleiteiam mudança no comando da pasta sob pretexto de má gestão durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), sobretudo na demora para a compra de vacinas, a informação é do site IG.
Neste sábado (13), ainda segundo o IG, Bolsonaro se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar do assunto . Depois do encontro, também conversou com os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Fernando Azevedo (Defesa) e o próprio Pazuello em uma reunião “fora de agenda”.
Caso a saída do ministro se confirme, o novo comandante que será nomeado será o quarto a assumir a saúde, em menos de um ano. O primeiro foi Luiz Henrique Mandetta, que saiu no começo da Pandemia, ele foi substituído pelo médico carioca Nelson Teich, que deixou o cargo para Pazuello.
