Pátio entra em 22, pensando em partidos e se vai ou não à disputa

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Lucas Franco Perrone/ Primeira Hora

Prefeito segue afirmando que apoia Lula

Pátio entra em 22, pensando em partidos e se vai ou não à disputa

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O ano de 2022 começa com várias dúvidas com relação ao prefeito Zé Carlos do Pátio; por um lado, ele ainda não sabe se permanece no Solidariedade ou migra para o PSB.

A primeira alternativa pode ocorrer, caso o SD decida fazer parte da base de apoio à candidatura de Lula. Neste aspecto, a sigla poderia até mesmo formar uma federação com o PT e PSB.

Por essa ótica, o prefeito continuaria no partido, mas iria impor uma condição; voltar ao comando regional. Pátio foi defenestrado do comando estadual da sigla, em uma articulação do grupo do deputado federal Dr Leonardo, que de aliado de primeira hora virou desafeto de Pátio.

Deputado federal Dr. Leonardo de aliado a desafeto do grupo de Pátio – Foto por: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

 

Para isso, o prefeito iria recorrer ao ex-presidente Lula.

Tanto é verdade que durante o sorteio de apartamentos no residencial Celina Bezerra, sem citar nomes, Pátio diz que “apoiou bacana que depois lhe virou as costas”.

Caso não permaneça no SD, o prefeito já deixou claro; vai para o PSB. A sigla socialista é aliada do ex-presidente Lula, e o prefeito teria o aval do comando nacional do partido, para assumir o comando regional. O problema, neste aspecto, é que em Mato Grosso, o partido tem o presidente da Assembleia, Max Russi, que não abriria mão de uma construção de quase dez anos.

Max preside o PSB de Mato Grosso e pode até deixar o partido com Pátio no comando

 

Max formou a base da sigla com prefeitos e vereadores de todas as regiões o estado e Pátio assumindo o comando, ele com certeza iria para o seu grupo para um outro partido.

DISPUTAR OU NÃO – EIS A QUESTÃO

No entanto, o dilema do prefeito não é só esse. Pátio está em dúvida, entre disputar ou não cargos públicos neste ano de 2022. Ele e a sua aguerrida militância sonham em disputar o governo, desafiando Mauro Mendes.

Por outro lado, Pátio sabe das dificuldades dessa situação e que terá que renunciar um mandado, bem avaliado, que ainda está na metade.

Lula é a aposta de Pátio   Foto: Ricardo Stuckert

 

Desta forma, ele sente-se atraído por outro proposta, ser o coordenador em Mato Grosso, da campanha do ex-presidente Lula. Como se estivesse em uma mesa de pôquer, Pátio aposta todas suas fichas em Lula e com isso; poderia ser o “cara” do petista em Mato Grosso, recebendo como moeda de troca influência no governo federal.

Pátio, neste caso, não precisaria se afastar da prefeitura e ganharia tempo para preparar o seu sucessor.

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