Paralisação de 24h em Rondonópolis e em todo Estado cumpriu sua função, destaca sindicalista

Redação PH

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Paralisação de 24h em Rondonópolis e em todo estado cumpriu sua função, destaca sindicalista
Foto: Primeira Hora

Paralisação de 24h em Rondonópolis e em todo Estado cumpriu sua função, destaca sindicalista

Em Rondonópolis, na capital e nas cidades polo, inúmeros servidores públicos aderiram a paralisação de 24 horas e saíram as ruas para protestar contra as ações do governador Mauro Mendes.

Os servidores mostraram sua indignação devido ao atraso no pagamento dos salários, suspensão da Revisão Geral Anual (RGA) e de progressões de carreira por tempo determinado por parte do governo estadual.

Em Rondonópolis a ampla adesão pode ser observada na praça Brasil.

Os servidores compareceram ao local trajando camisetas pretas de luto reivindicando Concurso Público no SUS Estadual e com faixas ocuparam ruas, buscando sensibilização da comunidade e comércio local ao movimento.

Servidores exibiram faixas em protesto ao governador – Foto: Primeira Hora

Assim como em Rondonópolis, na capital mais de 5 mil servidores públicos do Poder Executivo lotaram a Avenida do CPA para protestar.

Foram mais de 15 categorias, como informou o presidente do SISMA/MT, Oscarlino Alves que atua na coordenação do Fórum Sindical.

De acordo com o presidente, a paralisação de 24h teve ampla adesão dos servidores públicos do Poder Executivo, entre eles: Educação, Saúde, Meio Ambiente, entre outros.

“Realizamos um grande ato no período vespertino, com ampla participação das categorias, com concentração em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá”, sintetizou.

Foto: SISMA/MT

Além disso, o sindicalista analisa que para os servidores do SUS Estadual o ato foi um momento de reflexão e debate da atual conjuntura para o serviço público, tendo como foco a falta de isonomia entre os Poderes (Constituição Estadual – artigo 147), o não parcelamento salarial e do 13º salário, obrigatoriedade constitucional do pagamento até o dia 10 de cada mês, garantia da RGA e não ao aumento da contribuição previdenciária.

Alerta

Oscarlino ressaltou ainda que a mobilização foi o primeiro alerta ao governador Mauro Mendes, que deu início a sua gestão promovendo ataques aos direitos dos servidores públicos do Executivo.

“O ato é uma forma de mostrarmos ao governador que os servidores do Poder Executivo não irá aceitar ataque aos direitos, nem o desmonte dos serviços públicos, sob alegação de economicidade. Os cortes devem ser feitos sim, mas nos privilégios dos setores do agronegócio e poderes Legislativo e Judiciário”, relatou.

Servidores da Saúde

Na saúde, o movimento abrangeu todas as unidades administrativas, hospitalares e ambulatoriais no Estado.

De acordo com Oscarlino, foram mantidos 30% do efetivo nos serviços essenciais, e, 100% na urgência e emergência, nos hospitais e ambulatórios.

“Já nas unidades administrativas, a exemplo dos 16 Escritórios Regionais são mantidos apenas serviços regulatórios e entrega de vacinas e termolábeis”, explicou o dirigente do SISMA/MT.

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