Ao longo de dois meses, a campanha Papai Noel dos Correios demostrou novamente o quanto essa grande corrente do bem, que une empresa, empregados e sociedade em geral, está cada vez mais forte. Neste ano, mais de 600 mil das cartas foram adotadas. Já são mais 1,8 milhões de cartinhas apadrinhadas em todo o país nas últimas três campanhas.

Nessa edição especial, quando a ação completa 30 anos, foi possível mais uma vez se emocionar tanto com histórias e personagens que marcaram a campanha como também renovar os sentimentos de solidariedade e esperança.

O Papai Noel dos Correios nasceu pela iniciativa de alguns empregados que, durante a rotina de trabalho, recebiam cartinhas escritas por crianças destinadas ao Papai Noel, mas sem endereço. Sensibilizados, alguns deles resolveram adotar as cartinhas e enviar os primeiros presentes. O relato da Dona Nilza, de 69 anos, é uma prova dessa iniciativa social histórica. A moradora do Rio de Janeiro ainda lembra do gesto de um carteiro, que, em 1956, entregou a ela duas bonecas, como havia pedido em uma cartinha que ela escreveu e entregou em uma agência do Correios.

Um dos primeiros empregados a se vestir de Papai Noel foi o sr. Agostinho, de 94 anos. Mesmo não integrando mais o quadro da empresa, ele ainda atua como o Bom Velhinho nas entregas de presentes no Mato Grosso do Sul. O empregado aposentado é um ex-combatente, lutou na Segunda Guerra Mundial, e foi um dos soldados da Força Expedicionária Brasileia (FEB) que ingressaram nos Correios.

Sonhos realizados

A cada ano, mais sonhos permanecem sendo retirados do papel e se tornando realidade Brasil afora. Os “Noéis”, pessoas físicas ou ainda empresas e instituições, se sensibilizam com os pedidos registrados nas cartinhas de crianças e de estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A grande maioria das cartas pede bola de futebol, boneca, carrinhos e itens escolares. Mas muitos padrinhos e madrinhas vão além, na tentativa de atender os pedidos e ajudar a manter os valores natalinos entre os pequenos.

Foi uma grande surpresa, por exemplo, quando o caminhão dos Correios chegou ao endereço Geovana de Oliveira, de 6 anos, moradora de Campo Grande/MS para entregar uma Casa de Boneca. Até pedidos não convencionais, como os de Pedro Gabriel de Moura Costa, de 12 anos, e Victor Matheus Matias de Souza, de 13, do Rio Grande do Norte, também foram atendidos. Eles foram contemplados com exames oftalmológicos e óculos, pois ambos pediram em suas cartinhas a oportunidade de enxergarem melhor.

O Natal de Sabrina Assis, de 10 anos, e de sua família, também foi especial este ano, graças à cartinha enviada por ela ao Papai Noel dos Correios. A menina, moradora de Cariacica/ES, pediu ao Bom Velhinho o reencontro de sua mãe, Maria Sônia, com os filhos mais velhos, que moram em Simplício Mendes/PI. “A minha família é mais importante do que qualquer brinquedo”, relatou Sabrina em sua emocionante cartinha. Empresas locais de transporte rodoviário de mobilizaram para atender o pedido e Maria Sônia, junto com Sabrina e seu filho mais novo, Marcos Paulo, pôde realizar o sonho de estar na noite de Natal com os filhos mais velhos, Edson e Letícia, que ela não via há 16 anos.

Essas são algumas das diversas histórias emocionantes que fazem com que o Papai Noel dos Correios seja a maior ação de responsabilidade social da empresa e uma das maiores do país. Somente nos últimos 10 anos, cerca de 6 milhões de cartinhas foram atendidas em todo o país.

A cada fim de ano, a estatal coloca toda a sua expertise em logística e a força da sua marca e de seus empregados para atender as expectativas dessas crianças, concretizar bondades e conectar corações.

E o êxito da campanha só é possível com a ajuda da sociedade, que participa e apoia a ação. Os Correios agradecem aos milhares de padrinhos e madrinhas que adotam as cartas e ajudam a divulgar campanha, que em três décadas de história, estimula crianças a desenvolverem a sua escrita e colabora para o resgate da magia do Natal.

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