Opositores usam febre do Pokémon Go para denunciar situação na Síria

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Opositores usam febre do Pokémon Go para denunciar situação na Síria

Opositores e ativistas sírios aproveitaram a popularidade alcançada pelo jogo de realidade aumentada "Pokémon Go" para denunciar a violência e a situação dos menores de idade na Síria.

“Pokémon Go” é um game gratuito para smartphones que utiliza o sistema de GPS dos aparelhos para fazer com os jogadores se desloquem fisicamente para conseguir capturar os monstrinhos da franquia da Nintendo.

O escritório de mídia das Forças da Revolução Síria lançou uma campanha no Twitter com a hashtag "PokémonInSyria" (Pokémon na Síria) e "PrayforSyria" (Rezem pela Síria). A organização opositora divulgou fotos de menores sírios com cartazes nos quais são vistos personagens de Pokémon e mensagens como "Estou em Kafranbel, em Idlib, venham me salvar" ou "Sou de Kafr Nabuda, me salvem". Ambas as localidades estão em áreas sob controle da oposição no norte da Síria.

Um designer sírio, identificado como Saif Aldeen Tahhan, divulgou nas redes sociais várias fotos de sua própria versão de Pokémon Go. As ilustrações mostram smartphones sobre fotos de ruas e casas destruídas no território sírio, e de um grupo de refugiados tentando emigrar ilegalmente pelo Mar Mediterrâneo.

Na tela dos celulares, em vez dos personagens de Pokémon, são vistos objetos como um urso de pelúcia em uma rua devastada, um livro em uma casa derrubada e uma boia para salvar os refugiados sírios que se arriscam no mar.

Pokémon Go obteve enorme sucesso desde que foi lançado, no dia 6 de julho, e já está disponível em 35 países.

Menino sírio segura cartaz com personagem do Pokémon em foto de campanha para denunciar a situação na Síria (Foto: Reprodução/ Twitter/ RFS Media Office)

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