Operação apreende R$ 300 mil em cigarros eletrônicos e prende sete pessoas em MT por venderem dispositivos proibidos no Brasil

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Cerca de R$ 300 mil em produtos foram apreendidos — Foto: Polícia Civil

Operação apreende R$ 300 mil em cigarros eletrônicos e prende sete pessoas em MT por venderem dispositivos proibidos no Brasil

Ação ocorreu nessa sexta-feira (24), em seis tabacarias de Sorriso.

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Sete pessoas foram presas suspeitas de venderem cigarros eletrônicos, que é proibido no Brasil, durante a ‘Operação Smoke’, que foi deflagrada nessa sexta-feira (24), em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, para combater a venda do dispositivo. De acordo com a Polícia Civil, cerca de R$ 300 mil em produtos foram apreendidos.

Segundo o delegado João Lucas Wanick, a operação foi realizada em seis tabacarias do município. “As pessoas estavam com esses produtos no balcão das lojas, vendendo também em aplicativos de comida. Inclusive foram pegos cigarros eletrônicos em escolas, com adolescentes fumando”.

Sete pessoas foram presas na operação — Foto: Polícia Civil

Sete pessoas foram presas na operação — Foto: Polícia Civil

Proibição de cigarros eletrônicos

Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram por unanimidade, em uma reunião em abril, manter a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, no Brasil.

De acordo com a Associação Médica Brasileira, fumar um cigarro eletrônico no formato de pen drive pode ser equivalente a consumir 20 cigarros convencionais. Os riscos associados à nicotina e outras substâncias tóxicas são mascarados pelos aditivos, que criam diversos aromas e sabores. Muitas vezes, os danos causados ao organismo só são descobertos quando o usuário precisa de atendimento emergencial.

O que diz a legislação

A legislação brasileira proíbe a comercialização de cigarros eletrônicos desde 2009. A Anvisa emitiu uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), que estabelece a proibição de dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo os cigarros eletrônicos, em todo o território nacional. Essa medida foi adotada devido à falta de comprovação científica sobre a segurança desses produtos e os possíveis riscos à saúde.

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