Número de trabalhadores bate recorde no país e atinge 101,3 milhões, diz IBGE

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Desemprego no país cai para 7,1% - Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Número de trabalhadores bate recorde no país e atinge 101,3 milhões, diz IBGE

Taxa de desemprego recuou e chegou a 7,1%, menor resultado em 10 anos para trimestre encerrado em maio

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O número de trabalhadores no Brasil chegou a 101,3 milhões no trimestre encerrado em maio, maior resultado da série histórica, iniciada em 2012. No mesmo período, a taxa de desemprego recuou e chegou a 7,1%. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o estudo, houve alta nas comparações trimestral (1,1%, mais 1,1 milhão de pessoas) e anual (3%, mais 2,9 milhões de pessoas).

Além disso, o número de trabalhadores com carteira (38,3 milhões) e sem carteira assinada (13,7 milhões) também foi recorde da série histórica, juntamente com o total de empregados no setor privado (52 milhões). Já a população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,8 milhões.

Segundo a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. “Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento do grupamento de atividades Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, explicou.

Desemprego cai

A taxa de desemprego no Brasil recuou e chegou a 7,1% no trimestre encerrado em maio, melhor resultado para o período desde 2014. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.

A pesquisa mostra que 7,8 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho.

Salário médio do brasileiro

Os brasileiros empregados recebem, em média, R$ 3.181 — sem variação significativa no trimestre e crescendo 5,6% na comparação anual. O resultado é o maior para o trimestre encerrado em maio desde o início da série histórica.

A massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.

Segundo a coordenadora, “a massa de rendimentos tem se mantido em patamares elevados devido aos recordes da população ocupada”.

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