Cuidar de oito filhos, sendo seis deles gêmeos, é a luta diária de Geisiane Kamila da Silva, de 32 anos, moradora de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Na primeira gravidez, ela não imaginava que seria mãe de gêmeos tão cedo, mas isso não a intimidou.
No total, ela teve quatro gestações gemelares – quando existe mais de um feto.
“A minha primeira gravidez de gêmeos foi um choque pra mim, pois eu não esperava e quando descobri fiquei com muito medo, porque o pai deles e eu só namorávamos. Foi difícil porque eles nasceram e foram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, contou.
A terceira gestação de gêmeos de Geisiane não evoluiu e acabou perdendo os bebês após um aborto espontâneo. Segundo o médico obstetra responsável, ela ficou grávida menos de um ano entre uma gestação e outra, o que deixou o útero muito sensível.
A primeira gravidez de Geisiane foi aos 19 anos. Ela é mãe de João Gabriel, de 13 anos; Brayan e Pyetro (primeiros gêmeos), de 9 anos; Thales e Thawane (segundos gêmeos), de 7 anos; Agatha, de 3 anos; e Chloe e Khyara (quartos gêmeos), de 9 meses.
João Gabriel, filho mais velho de Geisiane — Foto: Reprodução
Atualmente, Geisiane é casada com o pai das crianças mais novas e, para cuidar de todas elas, conta com a ajuda de familiares.
O filho mais velho mora com a mãe de Geisiane, enquanto os dois gêmeos mais velhos moram com a avó paterna. Thales, Thawane, Agatha, Chloe e Khyara moram com ela.
Segundo Geisiane, a luta é grande já que ela e o marido estão desempregados e contam com ajuda de amigos, além dos “bicos” que o marido faz.
Em busca de recursos financeiros para dar mais condições às crianças, ela promove uma rifa com objetivo de comprar um carrinho para transportar os gêmeos, o que facilitaria o deslocamento dela para manter os menores por perto.
“O carrinho que ganhei não é de gêmeos e, como elas estão crescendo rápido, está ficando apertado e machucando as perninhas delas”, explicou.
Brayan e Pyetro, gêmeos de 9 anos — Foto: Reprodução