MTI reúne técnicos de vários órgãos para discutir o uso da ‘nuvem’ no setor público

MTI reúne técnicos de vários órgãos para discutir o uso da ‘nuvem’ no setor público
MTI reúne técnicos de vários órgãos para discutir o uso da ‘nuvem’ no setor público - Foto por: Assessoria/MTI

MTI reúne técnicos de vários órgãos para discutir o uso da ‘nuvem’ no setor público

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Analistas e profissionais de Tecnologia da Informação (TI) de diversos órgãos públicos do Governo do Estado discutiram, nesta quarta-feira (31.07), a utilização dos serviços em nuvem de armazenamento de informações pelo setor público.

O objetivo foi debater sobre como este serviço pode contribuir para o aperfeiçoamento da prestação dos serviços à sociedade, além da implantação do Governo Digital em Mato Grosso.

A discussão ocorreu durante o evento Tech Day Cuiabá, promovido pela Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) e realizado ao longo do dia. Além da discussão, os profissionais tiveram a oportunidade de participar de um laboratório para conhecer, na prática, como funcionam os serviços em nuvem.

De acordo com o vice-presidente da MTI, Cleberson Gomes, a empresa pode ser a interlocutora e iniciar as discussões sobre os benefícios de se utilizar a nuvem pública, que fornece serviços de computação – servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise – pela internet, sempre disponível para uso.

“A MTI, no seu novo papel de prover tecnologia para o Estado, está fomentando a discussão dentro do setor público para desmistificar a utilização da nuvem pública. É um evento para o qual todo o setor público foi convidado e serve para amadurecer nossa estratégia de trazer mais eficiência ao Estado”, disse o vice-presidente.

Durante o evento foram destacados os benefícios para a esfera pública do uso dos serviços em nuvem, como a economicidade, segurança e possibilidade de inovação, por exemplo.  No quesito economicidade, foi esclarecido sobre a redução de custos e de ociosidade proveniente do uso da nuvem, em detrimento dos servidores físicos de data center.

Isto porque, com a nuvem, a administração pública deixa de manter infraestrutura de tecnologia e softwares que não são usados em sua capacidade máxima, e às vezes com pouca frequência, e passa a pagar pelo que efetivamente usa, sob demanda.

O serviço em nuvem também tem a vantagem de que o servidor público pode acessar o sistema de qualquer dispositivo conectado à internet, de qualquer lugar, sem a necessidade de ter um programa instalado no computador. Com isso, além de ampliar a mobilidade do acesso, há a facilidade e melhoria nas rotinas de trabalho.

Outros benefícios são a segurança e a conformidade, uma vez que serviços em nuvem têm medidas de segurança bem estruturadas associada as boas práticas e certificações de conformidade, especialmente quanto a privacidade dos dados dos clientes, que possuem a propriedade e controle sobre seu conteúdo.  Além disso, armazenar os dados na nuvem é mais seguro em caso de contratempo como roubo dos dispositivos físicos, por exemplo.

Já no quesito inovação, obter os serviços em nuvem pode ser um propulsor de novas ideias de melhorias de prestação de serviço à sociedade. Entre elas, a ampliação de diversos serviços que o cidadão pode acessar de forma online, sem precisar se deslocar até o órgão público. Assim, será possível a melhoria da gestão e a otimização da administração pública através da oferta de serviços diferenciados, com maior agilidade e facilidade.

Atualmente, o Tribunal de Contas da União  (TCU) e o Governo do Ceará adotaram os serviços em nuvem, enquanto o Ministério da Economia já publicou uma instrução normativa de que os órgãos federais que necessitem criar, ampliar ou melhorar a infraestrutura de centro de dados, deverão fazê-lo por meio da contratação de computação em nuvem.

Para Cleberson Gomes, a medida demonstra que o Governo Federal pretende acelerar a transformação digital dos serviços públicos oferecidos ao cidadão brasileiro – e Mato Grosso deve caminhar nessa mesma direção.

“A nuvem pública pode garantir a disponibilidade e segurança para as aplicações e informações armazenadas nesse ambiente. É uma opção que deve ser considerada pela eficiência, economia e otimização da infraestrutura de TI”, encerrou.

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