Mato Grosso registrou 48 casos confirmados de microcefalia, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Os dados levam em consideração os casos notificados até o dia 8 de outubro. Ao todo, o estado já registrou 316 casos. Desse total, 113 continuam sob suspeita e devem ser investigados. A maior parte dos casos, segundo a SES, foram registrados na região centro-sul do estado.
Os casos foram registrados em 53 municípios. Rondonópolis, aparece em primeiro lugar no ranking das notificações. Foram 18 casos confirmados, segundo o governo.
Logo depois aparecem Cuiabá (6), Barra do Garça (1), Cláudia (1), Comodoro (1), Juína (1), Peixoto de Azevedo (1), Porto dos Gaúchos (1), São José do Povo (1), Sapezal (1), Sorriso (3), Tapurah (1) e Várzea Grande (3).
Do total de notificações, 8 casos têm relação direta com o vírus da zika, transmitido pelo Aedes aegypti. Cuiabá lidera o ranking dos casos provocados pelo vírus da zika. São sete casos confirmados na capital. O outro registro, segundo a SES, foi feito em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.
Ainda segundo os dados, foram confirmadas oito mortes ocasionadas pela malformação. Os óbitos provocadas pela microcefalia ocorreram em Cuiabá (5), Primavera do leste (1), Rondonópolis (1) e Sinop (1). Outras 12 mortes seguem sendo investigadas.
Microcefalia
São considerados com microcefalia os bebês com perímetro cefálico em recém-nascidos de 31,9 cm para meninos e 31,5 cm para meninas. O parâmetro é do Ministério da Saúde, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm.
