Desde os primórdios, a sociedade dita algumas normas para a convivência, que se moldam conforme a geração e a cultura de cada lugar. Uma delas é sobre o papel do homem e da mulher na sociedade, atribuindo insensibilidade e brutalidade aos homens e delicadeza e atenção aos detalhes às mulheres.

Entretanto, atualmente, esse pensamento é considerado ultrapassado por diversas pessoas. Afinal, nessa filosofia, homens não deveriam se importar com sua aparência e se atentar aos detalhes de peças de roupas, como qual peça íntima é mais confortável: cueca slip ou boxers. Essas normas não são mais levadas em consideração, devido à cultura de repensar a masculinidade na sociedade, ponto defendido pelo movimento feminista.

Com esse novo pensamento e com a reconsideração do que é masculinidade, além da expansão do gênero binário, cada vez mais homens se preocupam com sua aparência, estética e saúde, resultando em um maior número de parâmetros na hora de escolher uma peça de roupa, tornando-os mais exigentes. Confira alguns dos parâmetros aos quais o mercado de varejo e da moda precisam estar atentos.

Conforto

Diariamente nos deslocamos para diversos lugares, seja para trabalho, lazer ou afazeres domésticos. Muitas dessas vezes, ficamos o dia inteiro com a mesma roupa e, por vezes, precisamos andar um percurso ou ficar sentado em algum momento do dia.

Em ambas as situações, as roupas que usamos podem nos dar uma sensação de conforto ou nos deixar desconfortáveis, tirando nosso foco e causando irritações, tanto físicas quanto alterações de humor. Por isso, cada vez mais, peças confortáveis são procuradas nas lojas, a fim de fornecer um maior bem-estar, além de elevar a autoestima.

Durabilidade

Outro ponto de atenção entre os consumidores é a durabilidade da peça. Por vezes, uma peça barata pode estragar na primeira lavagem ou um calçado estragar com pouco tempo de uso, causando frustração no cliente.

Por isso, e até como uma forma de economizar tempo, sem precisar procurar comprar outra peça em um período curto de tempo, a durabilidade do tecido é um dos principais parâmetros na hora de comprar uma roupa, podendo gerar um gasto um pouco mais elevado, acreditando que será um produto duradouro.

Bem-estar

A autoestima é um dos princípios do bem-estar. Isso porque a autoestima pode influenciar na nossa convivência mútua, em nossos relacionamentos e na saúde mental, podendo até definir nosso humor do dia.

A roupa é uma forma de elevar a autoestima, uma vez que as peças representam como nos expressamos e nos apresentamos ao mundo, demonstrando nossa personalidade e autenticidade, nos deixando mais confiantes e seguros nas decisões e ações do cotidiano. Com a autoestima elevada, nos relacionamos e nos expressamos melhor, cultivando relacionamentos saudáveis, inclusive com nós mesmos.

Situação

Outra preocupação dos consumidores são as situações em que aquela roupa será usada. Afinal, não se vai ao trabalho e à academia com a mesma roupa. Por isso, cada vez mais, os consumidores procuram peças variadas, com estampas diferentes e tecidos para cada situação, a fim de elevar a autoestima e ter maior conforto.

Saúde

O estilo de roupa que escolhemos pode influenciar na saúde — por exemplo, uma pessoa que caminha ou corre de moletom, corre o risco de ter assaduras com maior facilidade. Por isso, os consumidores têm procurado se atentar melhor à elasticidade das roupas, assim como aos tecidos utilizados.