O protetor solar é o aliado mais importante das pessoas para proteger a pele e ajudá-la a se manter bonita e saudável. Ele impede que a radiação solar possa causar danos no órgão, prevenindo o surgimento de doenças, assim como protegendo das temíveis queimaduras, que podem acabar com a diversão de qualquer passeio.

Entretanto, o uso do filtro solar é cercado por vários mitos, que acabam atrapalhando o uso correto por parte das pessoas. Abaixo, saiba o que é fato e o que é mentira sobre o protetor solar.

Protetor solar só é necessário em caso de Sol intenso

Muita gente acha que o uso do protetor solar só deve acontecer em dias com Sol intenso e de céu claro. Contudo, isso é um mito. Nos dias nublados ou de Sol mais fraco, o indivíduo deve lembrar que é a radiação solar que agride e oferece riscos à pele – e as nuvens não são capazes de bloqueá-la totalmente. É importante ter em mente que sempre que estiver exposto à luz, estará também exposto à radiação, o que reforça a necessidade de utilizar o protetor solar todos os dias.

Quanto maior o FPS do protetor, maior a proteção

Mito. O Fator de Proteção Solar (FPS), presente nas embalagens do produto, é um número que não se refere ao nível de proteção que o protetor oferece. Na verdade, esse nome é referente ao método usado para quantificar o tempo que a pessoa fica protegida após aplicá-lo. Dessa forma, quem usa protetor FPS 30, ficará protegido por 30 vezes mais tempo até que sua pele comece a queimar como se não tivesse proteção alguma.

É necessário reaplicar o protetor para melhor eficácia

Verdade. Mesmo que se utilize um protetor de FPS muito alto, isso não quer dizer que a proteção estará lá durante todo o dia. À medida que o tempo passa, o protetor também vai perdendo eficácia, sem contar que fatores como transpiração e contato com o cloro e o sal na água também retira a eficácia do protetor. Dessa forma, o ideal é fazer a reaplicação a cada duas horas para manter a pele protegida.

Uso do protetor é capaz de prevenir envelhecimento precoce e câncer de pele

Verdade. Muita gente pode não saber, mas uma das principais causas para o surgimento do câncer de pele é a radiação ultravioleta emitida pelo sol. Assim, o uso constante do protetor solar, seguindo as orientações, é uma atitude indispensável para evitar essa doença.

O mesmo vale para o envelhecimento da pele. Com a exposição prolongada à radiação UVA ao longo dos anos, a pele acaba envelhecendo de maneira precoce. Isso pode ser evitado com o uso de um protetor que seja capaz de proteger contra esse tipo de radiação.

Ausência do protetor solar faz piorar as manchas no rosto

Outra verdade. Primeiro, vale lembrar que a formação das manchas é resultado do desequilíbrio que existe nos melanócitos, que são as células responsáveis por produzir a melanina. Quando ele fica irritado, há a produção exacerbada da melanina.

Entre os vários fatores que causam esse desequilíbrio, um dos mais comuns é a radiação solar. Dessa forma, expor a face à luz do sol sem usar a devida proteção colabora para que as manchas apareçam e se agravem. Tanto que o tratamento de casos assim começa com o uso do protetor solar, que ajuda a uniformizar o tom da pele, ao mesmo tempo que retira um estímulo importante para a produção de novas manchas.

Pessoas de pele negra não precisam utilizar o protetor

Mais um mito que se perpetuou durante muitos anos. Naturalmente, a pele negra conta com uma alta quantidade de melanina, que também é o composto que dá a pigmentação à pele. Essa característica faz com que a pessoa tenha uma fotoproteção natural de 13.4, mas também faz com que a pele fique manchada com mais facilidade.

Vale destacar ainda que a melanina colabora para escurecer regiões da pele que sofram algum tipo de agressão, como queimaduras ou até mesmo a acne. Assim, é fundamental que as pessoas negras também utilizem o protetor solar rotineiramente, garantindo uma pele mais protegida e livre de doenças.