Ministério da Saúde oferta bolsas para preceptoria de Medicina de Família

Picture of Redação PH

Redação PH

mais de 70% dos trabalhadores não se exercitam regularmente

Ministério da Saúde oferta bolsas para preceptoria de Medicina de Família

Compartilhe:

Residentes de Medicina de Família e Comunidade (MFC) já podem aderir à Especialização em Preceptoria ofertada pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC). Com duração de 2 anos, o curso terá bolsa custeada pelo Ministério da Saúde no valor mensal de R$2.500. Poderão se inscrever residentes de primeiro, segundo ou terceiro anos.

Interessados têm até o dia 11 de abril para se inscrever por meio doformuláriodisponibilizado no site da SMBFC. Vale ressaltar que não existe limitação do número de vagas aos candidatos que preencherem os pré-requisitos previstos naPortaria nº 139, de 18 de março de 2016, incluindo residentes de segundo e terceiro anos.

A ação compõe o conjunto de estratégias relacionadas ao Plano Nacional de Formação de Preceptores para Programas de Residência. Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Hêider Pinto, “é mais uma dimensão estruturante do Programa Mais Médicos na qual tentamos preparar médicos que abraçaram essa formação central para o SUS que é a medicina de família e comunidade para que possam depois formar outros médicos. Teremos ao mesmo tempo, mais acesso e mais qualidade à nossa população com médicos cada vez mais preparados”.

EXPANSÃO –O Governo Federal tem trabalhado fortemente para atingir a expansão das vagas de residência prevista no Programa Mais Médicos. No dia 23 de março, o Ministério da Saúde – por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS) –lançou edital para viabilizar o custeio de bolsas para novos residentes. A novidade deste edital é o reajuste no valor das bolsas, passando de R$ 2.976 para R$ 3.330, valor que representa reajuste de 11,9%.

A adesão ao edital deve ser realizada até o dia31 de outubro. Podem concorrer instituições públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal, e privadas sem fins lucrativos, exceto as federais vinculadas ao Ministério da Educação (MEC) e as privadas com fins lucrativos. Inicialmente, as propostas devem ser cadastradas no Sistema da Comissão Nacional de Residência Médica – SisCNRM, administrado pelo MEC. Somente após esta etapa, a instituição deve inserí-la na plataforma do Ministério da Saúde, SigResidências.

As instituições poderão solicitar o financiamento das bolsas relativas a vagas novas decorrentes da criação de novo programa de residência em Medicina de Família e Comunidade; vagas novas relativas a expansão de programas já existentes e credenciados; e vagas novas autorizadas para início em 2016, já aprovadas pela CNRM, mas que não foram contempladas com financiamento de bolsa no último edital do Pró-Residência (2015).

ÚLTIMO EDITAL –Em 2015, o Ministério da Saúde criou 1.370 novas vagas de residência médica em 262 programas de 145 entidades, entre hospitais filantrópicos, órgãos públicos e instituições de ensino superior em todo país. Entre as oportunidades de especialização, 870 (64%) foram para Medicina de Família e Comunidade (MFC).

Além da Medicina de Família e Comunidade, as especialidades com maior número de vagas aprovadas foram cardiologia (73), pediatria (55) e ginecologia e obstetrícia (58), áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, foram autorizadas bolsas para 22 especialidades médicas: Medicina Geral de Família e Comunidade, Pediatria, Cardiologia, Medicina de Emergência, Psiquiatria, Anestesiologia, Cirurgia Vascular, Mastologia, Nefrologia, Obstetrícia e Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumotologia, Radioterapia, Urologia, Endocrinologia e Metabologia, Medicina de Urgência, Neonatologia, Neurologia, Dermatologia, Emergência Pediátrica, Reumatologia e Cirurgia Pediátrica.

As vagas foram distribuídas em 23 estados e abrangem as cinco regiões do país. Os três estados que receberão mais residentes são: São Paulo (463), Paraná (142) e Minas Gerais (111). Com a expansão o Ministério da Saúde investirá em 2016 um montante de R$ 398 milhões para a manutenção dessas bolsas. Os médicos interessados devem aguardar a oferta das vagas, ainda este ano, em exames de admissão promovidos pelas instituições que contaram com expansão.

Deixe um comentário

+ Acessados

Veja Também