Ministério da Saúde garante transferência de R$ 10,5 milhões à Santa Casa de Cuiabá

Redação PH

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Ministério da Saúde garante transferência de R$ 10,5 milhões à Santa Casa de Cuiabá

Uma reunião da bancada federal de Mato Grosso com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quarta-feira, 28, em Brasília, assegurou a transferência de R$ 10,5 milhões em forma de auxílio à Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. O valor está consignado dentro dos R$ 20 milhões da emenda impositiva prevista no Orçamento da União de 2017 e deverão ser utilizados para custeio de procedimentos de média e alta complexidade.

Os recursos foram repassados ao Fundo Municipal de Saúde, administrado pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Cuiabá. A liberação deve ocorrer na semana que vem, segundo informou o diretor-presidente da Santa Casa de Misericórdia, Antônio Preza, presente à reunião que contou também com a participação dos deputados Ezequiel Fonseca (PP), Victorio Galli (PSL) e Valtenir Pereira (PSB) e do senador Wellington Fagundes (PR).

“Todos sabem das grandes dificuldades que a Santa Casa enfrenta para manter o atendimento ao público. O trabalho parlamentar, porém, tem nos ajudado a manter as portas abertas” – disse o médico.

Referência no atendimento médico hospitalar de Cuiabá, a Santa Casa de Misericórdia – assim como vários hospitais filantrópicos e unidades regionais nos municípios – vem enfrentando desde o ano passado dificuldades imensas. O maior problema são as dívidas que se acumularam em função da falta de repasse de recursos pelo Governo do Estado. No caso da Santa Casa, funcionários chegaram a ficar dois meses sem receber salários.

Para o senador Wellington Fagundes, é lamentável que os hospitais filantrópicos no Estado estejam enfrentando tantas dificuldades para prestarem serviço à população, sobretudo a mais carente. Ele lembrou que no ano passado chegou a liderar uma comitiva formada por diretores de hospitais filantrópicos e universitários que tratou do caos em que havia se transformado o setor no Estado. Os atrasos, segundo a Federação dos Hospitais Filantrópicos de Mato Grosso (FEHOS), superam a casa dos R$ 10 milhões.

O deputado federal Valtenir Pereira foi taxativo: “a bancada tem feito todo o esforço para garantir o funcionamento dos hospitais filantrópicos e universitários. Temos feitos reuniões, buscando recursos no ministério, enfim, mas infelizmente o quadro é comprometedor. Quem sofre é a população” – frisou, ao destacar a crise em que cerca de 5 mil pessoas deixaram de ter atendimento com a paralisação em quatro centros de saúde: o Hospital Geral Universitário, a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital Santa Helena de Cuiabá, além da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis.

Segundo Ezequiel Fonseca, há um comprometimento da bancada com a busca de melhoria do atendimento em saúde pública para a população. No entanto, o principal problema continua sendo de ordem administrativa por parte do Governo.“Esperamos que essa situação mude, não apenas por causa do ano eleitoral, porque a população quer atitudes concretas” – disse.

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