Segundo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, o município de Rondonópolis já conta com 162.491 eleitores aptos a votarem em 2022. A densidade eleitoral seria mais que suficiente para garantir pelo menos quatro cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Mas tudo indica que os pretensos candidatos terão extrema dificuldade para conquistar uma vaga no legislativo estadual. Ocorre que neste 2 de outubro, além dos deputados estaduais Thiago Silva (MDB), Nininho (PSD), Delegado Claudinei (PL) e Sebastião Rezende (UB) que tentarão reeleição, Rondonópolis também na disputa nomes de peso com o do ex-candidato a prefeito e empresário Claudio Ferreira, o Paisagista (PTB), o presidente da Câmara Roni Magnani (PSB) e da ex-secretária de Saúde e vereadora Marildes Ferreira (PSB).
Dividindo o quantitativo eleitoral da cidade apenas com os citados acima, o resultado seria 23.213 eleitores para cada um dos 7. Mas essa matemática é bem complexa e perigosa. Estima-se que só no maior município do interior do Estado serão pelo menos 30 candidatos. Neste caso, o número de eleitores por candidato cai para 5.416.
A possível pulverização de votos obriga uma mudança de estratégia. Ao contrário de outras eleições, onde candidatos locais concentravam artilharia em municípios da região, o pleito do próximo semestre terá candidatos do sudeste de Mato Grosso, visitando com frequência a região norte. A ordem é conquistar eleitores pelos quatro cantos e tentar se garantir na lista dos 24 eleitos.
Mas nunca é demais lembrar que Mato Grosso é um dos maiores estados do Brasil, em extensão territorial. Para percorrer boa parte dos 141 municípios, em tempo hábil, é necessário estrutura com veículos grandes e aeronaves. Esse aparato tem um custo e não é nada barato.
