Mapa reúne instituições públicas e privadas para definir estratégias para o Plano Floresta+Sustentável

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Mapa reúne instituições públicas e privadas para definir estratégias para o Plano Floresta+Sustentável

O propósito do encontro foi propor ações que possibilitem ao Plano contribuir com o fomento à economia de base florestal em todo o território nacional

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Com a finalidade de reunir subsídios que venham contribuir com a elaboração do Plano Floresta+Sustentável (F+S), o Ministério da Agricultura e Pecuária, por intermédio da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), realizou, em parceria com Agência de Cooperação Alemã GIZ, nesta segunda-feira (18), workshop para estruturação da ação.

O evento reuniu, em Brasília (DF), representantes de instituições públicas, de organizações privadas e internacionais e do terceiro setor, que já atuam com o tema, para analisarem o contexto atual, os gargalos, as oportunidades e as estratégias que podem ser inseridas no F+S. O propósito do encontro foi propor ações que possibilitem ao Plano contribuir com o fomento à economia de base florestal em todo o território nacional, proporcionando reflexos positivos nos aspectos social, econômico e ambiental, como previsto no Decreto N° 8.375/14, que constitui a política Agrícola Florestal.

O Floresta+Sustentável pretende atuar com base em três eixos temáticos: Florestas Plantadas, Economia Florestal e a Rede Floresta+Sustentável, de maneira a estimular o aumento da produção florestal, por meio dos plantios florestais, do apoio e incentivo a recuperação de vegetação nativa em unidades de produção agropecuária e do fortalecimento de cadeias produtivas.

A proposta é que o PF+S dialogue com as diversas políticas públicas existentes no Mapa, em especial com o Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+ 2020/2030), contribuindo com o aumento de 4 milhões de hectares de florestas plantadas comerciais até 2030. Além disso, sirva de apoio também aos programas de Cadastro Ambiental Rural (CAR), de Regularização Ambiental (PRA), de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e ao Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), do Ministério do Meio Ambiente, que tem como meta a regeneração natural de 12 milhões de hectares de florestas.

De acordo com a secretária da SDI, Renata Miranda, o Ministério da Agricultura tem desenvolvido uma série de iniciativas que demonstram o seu compromisso com a produção sustentável, e esse plano é mais uma delas. “O Floresta+Sustentável tem um olhar não somente nas grandes oportunidades no setor de floresta plantada, mas também no compromisso do agro com a regularização ambiental”. Nessa ação, o Mapa terá o papel de articulador com todos os atores, sejam públicos, privados ou sociedade civil para que possamos construir resultados adequados à realidade dos territórios. Temos trabalhado não só para ter florestas mais sustentáveis, mas também um Brasil mais sustentável e comprometido com as futuras gerações”, explicou.

Segundo a diretora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradas (Deflo), Lizane Ferreira, é importante entender que quando se fala em florestas plantadas, não necessariamente se está falando em pinos e eucaliptos, mas em toda uma cadeia produtiva de florestas como o cacau, a erva mate e as frutíferas, de maneira geral. O F+S vai nos permitir identificar onde são as áreas que poderão receber plantios comerciais e, a partir do planejamento e de uma carteira de projetos trazida pela rede de parceiros, iniciar atividades lucrativas e sustentáveis. Nossa meta é conseguir desenvolver melhor essas cadeias e todos os sistemas agroflorestais disponíveis.

Estiveram presentes ao evento gestores e representantes dos ministérios da Agricultura e Pecuária e Meio Ambiente, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), da Associação de Reflorestamento de Mato Grosso (Arefloresta), do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA Brasil), da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal e Universidade Federal do Paraná (APRE), da Fundação Espírito Santense, do Centro de Estudo Rio Terra, do Senar, da GIZ, da Universidade de Brasília, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, da KFW e do YOUX Group.

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