Mapa realiza workshop para apresentar projeto GCF Cacau Brasil Agrofloresta

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Mapa realiza workshop para apresentar projeto GCF Cacau Brasil Agrofloresta

Iniciativa da Ceplac, em parceria com o IICA Brasil, propõe a implementação de sistemas agroflorestais em áreas produtivas impactadas pela produção cacaueira

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA Brasil) realizaram, na manhã desta quarta-feira (13), o Workshop de lançamento do Programa GCF Cacau Brasil Agrofloresta. O foco é beneficiar 17.500 famílias diretamente e 372 mil famílias indiretamente. O evento ocorreu na sede do IICA, em Brasília (DF), com a participação de pesquisadores, acadêmicos, autoridades, produtores rurais e servidores estaduais e nacionais da agricultura.  

O projeto Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas em Sistemas Agroflorestais na Produção de Cacau nos Biomas Amazônia e Mata Atlântica (GCF Cacau Brasil Agrofloresta) tem como objetivo fortalecer a capacidade adaptativa para reduzir a vulnerabilidade climática dos ecossistemas nas comunidades cacaueiras nas regiões Transamazônica do Pará (Bioma Amazônia) e Sul da Bahia (Bioma Mata Atlântica).  

A abertura do evento foi conduzida pelo representante do IICA no Brasil, Christian Fischer, que destacou a importância de “avançar rumo à sustentabilidade, cada vez mais necessária, à agropecuária brasileira”. Participaram, também, o diretor executivo de Governança e Gestão da Embrapa, Alderi Araújo; e o secretário adjunto de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto. A iniciativa do GCF foi apresentada aos participantes pelo gestor de projetos do IICA, Giovanni Coelho.  

Segundo Pedro Neto, a cadeia produtiva do cacau é muito relevante para o país e tem alcançado cada vez mais espaço a nível mundial. “Uma cadeia produtiva ampla deve ser representativa em diversos aspectos: nos contextos produtivo, territorial, empresarial, na qualificação e nas questões afetas ao entorno da produção. Não se trata apenas de plantar, colher, processar o cacau, vender e consumir os produtos, existe um complexo processo que envolve cada elo dessa cadeia. Estamos num momento importante para avançar na preparação de um ambiente favorável para o fortalecimento dos negócios que envolvem o cacau, pois colocamos o tema no centro de uma discussão que não é só nossa, mas de todo o Brasil”, enfatizou.  

A programação do workshop contemplou uma palestra sobre as estratégias para fomentar o desenvolvimento sustentável das regiões produtoras de cacau no Brasil, implementadas com o Plano Inova Cacau 2030, realizada pelo pesquisador da Ceplac, Paulo Marrocos, e pelo representante da CocoaAction Brasil, Pedro Ronca.  

O cronograma incluiu, ainda, uma oficina, executada por três grupos, que trabalharam os desafios e soluções para a cadeia de valor e qualidade do cacau, a viabilidade econômica dos Sistemas Agroflorestais com Cacau e o papel dos intervenientes do setor financeiro; e por fim, a evolução da adaptação da vulnerabilidade da cadeia produtiva do cacau frente às mudanças climáticas.   

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