Mais de um mês após o grave acidente que vitimou seis pessoas na BR-163, em Rondonópolis, os corpos de quatro integrantes de uma mesma família que morreram na colisão ainda não foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) para que os familiares possam realizar as despedidas.
Após o acidente, os corpos foram encaminhados para exame de DNA na Capital, cidade em que a família morava. Contudo, mais de 30 dias depois, os resultados ainda não foram divulgados e nem mesmo as certidões de óbitos foram fornecidas, o que tem provocado ainda mais sofrimento aos familiares.
A tragédia matou a professora Idalena Bocheneki de Oliveira Prado, o esposo Demarcio Bocheneki, e as duas filhas do casal, Sara e Clara. Todos morreram carbonizados, por isso a necessidade da realização do exame de DNA.
Também foram vítimas da batida um casal, moradores de Rondonópolis, que foram velados e sepultados na cidade logo após o acidente que aconteceu na tarde do dia 06 de janeiro.
Na ocasião, um veículo ônix de cor preta, em que estava o casal de Rondonópolis, seguia no sentido Itiquira da pista quando o condutor perdeu o controle, invadiu a pista sentido Rondonópolis e acabou colidindo com o Corolla em que estava a família de Cuiabá, sendo que o veículo da família que voltava de uma viagem de férias pegou fogo após a batida.
Veja a nota da Politec sobre a demora para a liberação dos corpos:
A Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec informa que os exames de identificação genética estão na última etapa. Depois, serão feitas as análises estatísticas e redação dos laudos. Entretanto, caso algum perfil genético não tenha sido obtido na íntegra, é necessária a repetição da última etapa de análise.
Quanto à morosidade, ela é inerente aos exames de DNA Forense. São muitas etapas, e as amostras não são ricas em material genético. Assim, as técnicas dependem de etapas delicadas. As amostras do caso foram priorizadas e entraram em análise o mais breve possível. Este tempo faz parte da análise de DNA Forense.
As declarações de óbito são emitidas pela Gerência de Medicina Legal após a confirmação da identificação, e então, entregues aos familiares e os corpos liberados pra sepultamento.