Live interativa destaca o Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha

Secom/VG

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Live interativa destaca o Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha

A Prefeitura de Várzea Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social – via Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Várzea Grande, promove nesta sexta-feira (23.07), das 9h às 11h, a Live interativa Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, com transmissão pela plataforma Zoom. Para participar, basta acessar o aplicativo Zoom, acrescentar o ID da Reunião 819 0271 8625, senha de acesso 463189.

Com objetivo de ampliar o diálogo sobre o protagonismo das mulheres negras na sociedade várzea-grandense, a live reúne profissionais de destaque em suas áreas de atuação, como a primeira-dama de Várzea Grande, a promotora de Justiça de Mato Grosso Kika Dorilêo Baracat; a presidente da Associação Brasileira das Mulheres da Carreira Jurídica de Mato Grosso (ABMCJMT), Ana Emília Iponema; a Fundadora do coletivo Herdeiras do Quariterê e coordenadora do Fórum Estadual de Mulheres Negras, Silviane Ramos; a presidente do Conselho Municipal de Promoção e Igualdade Racial de Várzea Grande, Tacilia Soares; vice-presidente da Comissão de Defesa da Igualdade Racial da OAB/MT, Naryanne Cristiana Ramos; além da participação especial da artista e cantora negra, Ana Cacimba.

A primeira-dama Kika Dorilêo Baracat pontua a importância de ampliar o debate e envolver participantes dos mais diversos segmentos, afinal a mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de violência, desde a doméstica a obstétrica, além de estar na base da pirâmide socioeconômica do país. “É preciso ouvir mulheres que lideram discussões e lutam por espaço, por oportunidades, constroem caminhos a serem percorridos e que nos inspiram na construção por uma sociedade mais justa e sensível”, comenta a primeira-dama.

A conversa será mediada pela coordenadora do CREAS/VG e conselheira Municipal da Igualdade Racial/VG, Katlin Calmon, e contará com a participação da secretária de Assistência Social, a advogada Eliamara Zeferini, que explica que a live tem a finalidade de buscar ações, dar visibilidade e enaltecer o papel das mulheres negras na sociedade. “Apesar da importância indiscutível, a história e os feitos dessas mulheres no país ainda não são valorizados como merecem”.

Para se ter uma ideia, a população negra no Brasil corresponde a maioria, 54%, segundo o IBGE. Segundo a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Contudo, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional, principalmente as mulheres, também é a que mais sofre com violência.

A presidente da Associação Brasileira das Mulheres da Carreira Jurídica de Mato Grosso (ABMCJM), Ana Emília Iponema destaca a força das mulheres negras e destaca a visibilidade da live. “É imensa alegria participar da Live Mulher Negra Latino-Americana ao lado destas mulheres de fibra, guerreiras e batalhadoras. Será uma oportunidade onde estaremos debatendo e discutindo a representatividade e a importância do papel da mulher negra na sociedade brasileira”, destacou Ana Emília, reforçando o convite para todos.

Data marcante– A live é inspirada no dia 25 de julho, data que destaca um momento histórico de lutas e celebração pelo reconhecimento da população afrodescendente. Nesse dia, comemora-se o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, além de homenagear Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu em Mato Grosso, durante o século XIX.

Em 1992, foi organizado o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana, a pauta versou sobre machismo, racismo e formas de combatê-los.

Neste encontro, nasceu a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. Neste viés, a partir da articulação da Rede, os governos americanos passaram a constituir acordos e políticas locais e internacionais que promovessem a participação das mulheres negras em todas as esferas sociais.

Confira a programação:

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