A fabricante de computadores Lenovo aceitou pagar US$ 3,5 milhões e fazer mudanças na forma como vende laptops para encerrar acusações de que vendeu dispositivos com software que comprometem as proteções de segurança dos usuários.
O acordo com o estado norte-americano de Connecticut, com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) e outros 31 Estados dos EUA foi anunciado nesta terça-feira (5).
O software VisualDiscovery foi instalado em centenas de milhares de computadores a partir de agosto de 2014 para fornecer anúncios em pop up.
Mas, segundo a FTC, o programa:
impedia navegadores de alertar usuários que tentassem acessar sites mal intencionados;
consultava informações sensíveis dos consumidores.
A Lenovo declarou que parou de vender o software pré-carregado no início de 2015.
"Até o momento, não temos conhecimento de nenhum caso real de um terceiro explorando vulnerabilidades para obter acesso às comunicações de usuários", disse a empresa por e-mail.
Como parte do acordo, a Lenovo concordou em obter o consentimento dos usuários antes de instalar esse tipo de programa, disse a FTC.