Katy Perry, de 38 anos, vendeu seu catálogo de músicas para a Litmus Music, empresa focada na aquisição e administração dos direitos autorais de cantores e compositores. A artista teria recebido US$ 225 milhões pelos royalties das canções, o que equivale a pouco mais de R$1 bilhão, segundo a Billboard.
A transação bilionária contemplaria os cinco álbuns gravados por Katy Perry entre 2008 e 2020 e lançados pela Capitol Records, incluindo ‘Teenage Dream‘, seu indicado ao Grammy.
A Litmus Music, comandada pelo gigante Carlyle, um grupo privado de investimentos, tem como co-fundador e diretor de criação Dan McCarroll, com quem Katy já trabalhou no passado. Isso porque ele presidia a Capitol Records, onde os maiores sucessos da cantora se materializaram.
“Katy Perry é uma visionária criativa que causou um grande impacto na música, na TV, no cinema e na filantropia. Estou muito honrado por fazer parceria com ela novamente e ajudar Litmus a gerenciar seu incrível repertório”, disse o empresário.
Já Matt Settle, diretor administrativo do Carlyle Group, definiu o trabalho da cantora pop como revolucionário: “Acreditamos que isto é uma prova da capacidade da equipe de fazer parceria com os principais artistas do mundo. As canções icônicas de Katy não apenas alcançaram um grande sucesso comercial, mas também influenciaram significativamente a cultura popular”.
Outros artistas seguiram o mesmo caminho
Katy Perry não foi a primeira, e certamente não será a última a abrir mão de seus direitos autorais musicais. Em janeiro, por exemplo, Justin Bieber vendeu seu repertório de 290 canções incluindo ‘Baby’, ‘Sorry’ e ‘Love Yourself’ por U$200 milhões, valor um pouco abaixo da fortuna recebida por ela.
A banda californiana Red Hot Chili Peppers cedeu seu catálogo à Hipgnosis Songs por cerca de U$150 milhões. James Brown, o Rei do Soul, vendeu não apenas suas músicas, como também seu direito de imagem por US$ 90 milhões. Outros nomes como David Bowie, Neil Young, Bob Dylan e Bruce Springsteen seguiram o mesmo caminho.