A ONU alerta há dias sobre o risco de que os hospitais da Faixa de Gaza parem de funcionar por falta de combustível. A estimativa era que seria possível manter os atendimentos dos feridos até no máximo quarta-feira (25), caso não fosse liberada entrada do recurso pela fronteira sul.
Israel argumenta que os terroristas do Hamas roubaram o diesel disponível e impedem o acesso a ele para garantir apenas o funcionamento das operações da organização.
Uma foto divulgada pelo Exército de Israel nas redes sociais mostra 12 tanques que teriam capacidade para meio milhão de litros de diesel e estão sob o controle do Hamas.
A passagem de Rafah, na fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza, é o único ponto de entrada de ajuda humanitária até o momento.
A liberação dos caminhões carregados com medicamentos, água e alimentos aconteceu no sábado (21) após uma longa negociação com o governo egípcio com mediação do presidente americano, Joe Biden.
A entrada de combustível em Gaza ainda gera o receio de que o recurso será desviado pelos terroristas e usado para atacar o território israelense ou resistir às ofensivas.
