A Câmara de Vereadores realizou na segunda-feira (6), uma audiência pública para debater a situação do posto de atendimento do INSS de Rondonópolis. O local, desde o ano passado, não conta mais com médicos peritos, e essa situação tem trazido prejuízos à população. Na audiência pública, os participantes decidiram encaminhar um documento oficial às autoridades em Brasília para que haja uma sensibilidade maior sobre o assunto.

O senador José Antônio Medeiros, que não esteve na reunião, encaminhou um vídeo aos vereadores, via rede social, sobre o assunto. O senador disse que tem lutado pela melhoria do serviço do INSS e que está a disposição.

O vereador Roni Magnani (PP) que presidiu a sessão, explicou que uma copia na integra da discussão será encaminhada a todos os gabinetes da bancada federal deMato Grosso. O gerente do posto local do INSS, Emerson Neves., destacou que o grande problema é a falta de servidores, tanto no quadro administrativo como no número de médicos, e diante dessa situação muitas vezes o segurado é obrigado a fazer perícia em outras cidades. No posto de Rondonópolis não há um médico para fazer perícia.

A juíza federal Juliana Araújo externou que o problema realmente e a falta de servidores e que vai trabalhar para que a situação realmente chegue a Brasília. O procurador federal, Fabricio Lopes Pereira, disse que o INSS pode melhorar outros serviços on-line para desafogar a agência local.

O vereador Batista da Coder (SD) , que foi um dos proponentes da audiência, demonstrou preocupação e destacou que o trabalhador é quem mais sofre com essa situação. O vereador Bilu do Depósito de Areia (PRTB) disse que o grande problema é o fato de que as pericias estão sendo feitas fora de Rondonópolis. O vereador Adonias Fernandes (PMDB) destacou a importância de se fazer em Rondonópolis, de forma emergencial um mutirão de atendimentos com médicos da região que já são da corpo estrutural do órgão.

O vereador Reginaldo dos Santos (PPS) lembrouque desde 2015 vem cobrando uma melhor estrutura do INSS diante do que classificou como “sucateamento”.