Hospital Regional de Sinop e SES/MT apresentam cronograma para estágio

Assessoria SES/MT

Hospital Regional de Sinop e SES/MT apresentam cronograma para estágio

A direção administrativa do Hospital Regional de Sinop e a Secretaria de Estado de Saúde (SES), através da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP), em parceria com o Escritório Regional de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de Sinop, reuniram-se esta semana para apresentar às unidades de ensino superior e técnico da cidade, um cronograma para solicitação de estágio para prática de integração de ensino e serviços à população.

 

Participaram da reunião as instituições de ensino Faculdades de Sinop (FASIPE),  Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade de Cuiabá (UNIC), Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) e Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECITEC).

 

Segundo a diretora administrativa do Hospital Regional de Sinop, Silmara Santana, a apresentação desse processo para solicitação de estágio é importante para que haja melhor dimensionamento de quantidades e as áreas do campo de estágio. “O hospital sempre disponibilizou campo de estágio, mas nesse momento de reorganização interna devido à mudança de gestão, não estamos acolhendo todas as instituições de ensino na área da saúde. Mas após a reforma e abertura de novos leitos, vamos ampliar os estágios. Acredito que o mais importante nisso tudo é saber administrar o controle de entrada das unidades de estágio dentro do hospital com relação ao horário e pessoal, sempre acompanhados com seus professores e responsáveis para que saibam qual é o papel de cada um dentro dessa organização”, destaca Silmara.

 

De acordo com a diretora da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, Carmen Silvia Campos Machado, a ação é uma forma de colocar em prática uma solicitação do gabinete executivo de saúde e das próprias instituições de ensino superior e técnico na área da saúde, baseadas em normativas federais, em especial a Portaria 1998, que preconiza que a educação permanente em saúde é uma aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam no cotidiano das organizações.

 

“Com essa forma articulada é possível que se faça no nosso entender uma integração ensino, serviço e comunidade bastante efetiva, de forma que os partícipes sejam corresponsáveis em todo esse processo de ensino aprendizado. Nós tivemos o cuidado de antes de abrirmos a discussão para o público, procurar primeiro nos alinhar para que pudéssemos falar de uma mesma forma, ou seja, no sentido de atender não só os objetivos do hospital, mas sobretudo atender também as instituições e os próprios usuários, os cidadãos que procuram os serviços de saúde, pensando também que esses aprendizes serão nossos futuros profissionais”, explica a diretora da ESP, Carmen Silvia.

 

A partir da reunião ficou definida a capacidade do Hospital em atender esses estágios, as necessidades das instituições de ensino e atendimentos as demandas dos diversos cursos, e também que o planejamento pedagógico será feito de forma conjunta entre as instituições envolvidas.

 

Carmen Silvia disse também que, apesar de existirem as diretrizes curriculares nacionais para cada área de formação, é preciso que a unidade também se aproprie desse processo, porque ao final, como prevê a nova normativa, haverá a necessidade de um relatório conjunto que vai proporcionar um monitoramento e avaliação de todos nesse percurso de aprendizagem e com isso, as tomadas de decisão serão muito mais efetivas e eficazes do ponto de vista da educação permanente em saúde no âmbito da SES/MT.

 

Integração, ensino, serviço e comunidade

 

Para as instituições de ensino superior e técnico, o campo de estágio nas unidades de saúde geridas pelo município e pelo estado é fundamental na formação dos alunos devido o contato direto com a comunidade.

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) oferece quatro cursos na área da saúde: farmácia, enfermagem, medicina e medicina veterinária, e para o diretor do Instituto de Ciências e da Saúde da UFMT, Guilherme Luz Emerik, uma vez que os estudantes têm oportunidade e contato direto com os mais diversos problemas da comunidade em relação à saúde, isso melhora muito a atenção à saúde e o serviço prestado ao usuário.

 

“Quando essa integração acontece, esses futuros profissionais terão um conhecimento maior da prática e poderão executar suas atividades da melhor maneira. O objetivo principal dessa parceria entre ensino e serviço é justamente trazer melhorias para o sistema de saúde para que tanto acadêmicos, usuários e profissionais possam ter benefícios com essas atividades”, explicou Emerik.

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