Geralmente, na formatação de chapas para prefeito, a escolha do nome que vai à vice é feita aos 45 minutos do segundo tempo, ou nos descontos do jogo, em uma analogia ao futebol. Nas eleições passadas no foi diferente, Pátio por exemplo, guardou a sete chaves o nome do seu vice, Aylon Arruda; o mesmo fez os seus adversários.
Para estas eleições a tendência é a mesma; mas já há em alguns grupos o trabalho de bastidores que é preferível, neste momento a escolha de mulheres para o cargo, devido à grande força o voto feminino tem no processo eleitoral. Fora isso, nos últimos anos, a escolha de vice mulheres deu certo. Em 2008, por exemplo, Zé do Pátio; apostou em Marília Salles, para vencer uma chapa composta, por Adilton Sachetti e João Antônio Fagundes.
Marília, por sinal, foi a primeira mulher a governar a cidade em 2010, quando Pátio saiu de licença para abrir espaço à ela.
Em 2012, Ananias Filho, apostou na jornalista Valéria Belivácqua.
No entanto, em 2016, Rogério Salles apostou na hoje vereadora Marildes Ferreira para vice. O efeito Marildes turbinou a campanha de Salles e apesar de não ter conquistado a prefeitura, comprovou-se que escolha foi certa.
Nas eleições passadas, foi a vez do candidato Luiz Homem de Carvalho, o Luizão ter uma mulher como vice. A empresária Marchiane Fritzen, até então desconhecida do mundo político local, aceitou o desafio de entrar na disputa na chapa de Luizão e fez a diferença; Marchiane deu ritmo e dinâmica à campanha e ainda ajudou a Luizão a garantir votos.
O petista Kleber Amorim também chamou uma mulher para ocupar o posto de vice, trata-se da professora Bia, que também garantiu sustentação ao projeto petista.
Prefeita- A cidade de Rondonópolis, nos seus quase 60 anos de história jamais elegeu uma mulher. No entanto, em apenas uma oportunidade, uma mulher resolveu sair como candidata a prefeita. Trata-se de Marlene Silva de Oliveira Santos, que era professora universitária e , na época vereadora, ele foi candidata , enfrentando Moisés Feltrin e Carlos Bezerra.
A referida eleição ocorrida em 92 foi vencida por Bezerra; Marlene ainda foi a primeira mulher a presidir o Poder Legislativo de Rondonópolis e ainda foi secretária municipal e de Estado de Educação, na gestão Dante de Oliveira.
