Governo pretende licitar obras de dois hospitais em MT até fim de março

Redação PH

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Governo pretende licitar obras de dois hospitais em MT até fim de março

O novo governo do estado de Mato Grosso pretende iniciar até o final do mês de março os processos licitatórios necessários para contratar empresas que deverão dar continuidade e concluir as obras atualmente paradas de dois hospitais públicos em Cuiabá, o Hospital Central – cujo início das obras completa 30 anos em março – e o novo Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) – cujo início foi em 2012.

A meta de lançar os processos licitatórios para continuidade das duas obras foi fixada no contrato de resultados assinado pelo novo governador Pedro Taques (PDT) com o novo secretário estadual de Cidades, o arquiteto Eduardo Chiletto. O contrato se refere às ações prioritárias da secretaria para os primeiros 100 dias de gestão.

No documento, figura como um dos compromissos assumidos por Chiletto a gestão de “programas, projetos, obras e políticas de habitação e saneamento”; dentre as dez metas específicos determinadas para se atingir este compromisso estão ações como proposição de novos projetos para recebimento de verbas federais e internacionais, elaboração de um plano de saneamento para 108 municípios e a abertura, até o dia 30 de março, dos processos licitatórios necessários para a continuidade das obras dos dois hospitais em Cuiabá.

É no cumprimento dessas metas específicas que Chiletto e todos os demais secretários deverão ter seus desempenhos avaliados pelo governador Taques. Nos primeiros 100 dias o governo realizará relatórios de avaliação pontuando os secretários pelos objetivos alcançados dentro dos respectivos prazos ou não. A íntegra do contrato de gestão da Secretaria de Cidades está disponível no site oficial do governo do estado.

Hospital Central

Devido ao tempo de abandono das obras, a estrutura já erguida do Hospital Central (na região do Centro Político Administrativo da capital) deverá passar por uma avaliação para se verificar que tipo de atribuições hospitalares a unidade terá condições de abrigar.

Com obras de 19 mil metros quadrados iniciadas em março de 1985, suspensas dois anos depois devido a indícios de desvio de verba pública e jamais retomadas desde então, o Hospital Central acabou se tornando símbolo da ineficiência do estado em Mato Grosso. Por conta disso, o hospital foi um dos locais escolhidos para aglomeração de manifestantes em um dos protestos ocorridos em Cuiabá em junho de 2013 – mês em que grandes manifestações tomaram as ruas em diversas cidades do país, com a população cobrando, entre outros, melhorias nos serviços públicos e punição por atos de corrupção.

Em 2003, quando o atual governador Pedro Taques ainda atuava como Procurador da República, ele assinou uma ação judicial exigindo o ressarcimento ao erário da verba destinada e a retomada das obras por parte do estado, medida que ele mesmo agora tentará executar como governador.

Hospital Universitário

Já a nova unidade do HUJM, cujas obras iniciaram em 2012, teve seus trabalhos de construção paralisados depois que a Secretaria de estado de Cidades (Secid), durante o governo anterior de Silval Barbosa (PMDB), rescindiu o contrato firmado com o consórcio de empreiteiras responsáveis alegando lentidão e baixa qualidade das obras – as quais chegaram a atingir apenas 9% de conclusão.

Com previsão de R$ 116 milhões em investimentos, sendo 50% do governo do estado, o lançamento da nova unidade do HUJM – ligado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – foi fruto de uma parceria do estado de Mato Grosso com o Ministério da Educação (MEC), responsável pelos hospitais universitários.

A previsão inicial de entrega da unidade com 250 leitos havia sido estipulada para março de 2014. Em novembro a então titular da Secid, Márcia Vandoni, declarou que o governo precisaria lançar um novo edital de licitação não só para a continuidade das obras, mas também prevendo reparos em trechos mal executados pelo consórcio anterior.

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