Gerações gamers: jogadores de ontem e hoje

Redação PH

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Existem vários tipos de gamers. Mas, uma coisa elxs têm em comum: são jogadores!

Gerações gamers: jogadores de ontem e hoje

Por Cayron Rick Fraga

Se você tem mais de 40 anos de idade certamente vai lembrar dos antigos e bons fliperamas e se você, assim como eu, está ainda na faixa dos 30, vai se lembrar de videogames como Megadriver ou Super Nintendo. As famosas máquinas de jogos, ou flippers¸ assim como as “casas de jogos” dos anos 1990 faziam a diversão da garotada que se aglomerava para disputar as batalhas do Mortal Kombat, Street Fighter ou enfrentar os zumbis do Resident Evil.

Mas, quem disse que tem idade para jogar videogame? Assim como a galera que já viveu a sua adolescência, os mais novos de hoje conhecem bem o prazer de ficar horas diante de uma tela de jogo, seja com o controle ou com o teclado, articulando as melhores estratégias para enfrentar seus adversários.

A diversão, através do videogame, percorre gerações.

A tecnologia avançou

A diferença é que a tecnologia também levou os games para um novo patamar, democratizando o acesso aos jogos – já que eles estenderam-se à diversas plataformas na internet -, proporcionando realidade virtual e criando novas profissões. Isso mesmo, profissões!

Os games de hoje oferecem alta resolução. É como se estivéssemos assistindo um filme

 Imagem: Google.

Profissão: Gamer

Gamer é o nome contemporâneo dado para qualquer pessoa que joga videogame. O que pode ser diversão para mim, para outros pode ser uma profissão. Hoje, existem pessoas que ganham dinheiro jogando, participando e organizando competições. Diversas empresas no mundo contratam esses profissionais e os salários podem chegar até R$ 20 mil reais mensais.

Batendo um papo com uma Gamer

Nem só de sala de aula vivem os professores! Paula Umekawa passa parte do seu dia ministrando aulas de História em uma escola municipal de ensino fundamental em Rondonópolis – MT. Fora do trabalho, a jovem gamer de 27 anos se dedica aos jogos. Paula, que desenvolveu uma pesquisa de mestrado sobre gênero e séries de animação, mostra, na prática, que o lugar da mulher é onde ela quiser. Inclusive, na cadeira Gamer.

Ela comenta que, atualmente, o hábito de jogar tem se restringido somente aos finais de semana devido a sua rotina de trabalho e também dos amigos com quem joga. Mas confessa que já foi uma Gamer assídua e competitiva. “Antes eu jogava todos os dias depois da escola, faculdade e até depois das caminhadas”, explica.

Durante as competições, a professora Paula se veste como suas personagens preferidas. Foto: Arquivo pessoal.

Jogos no videogame (TV) ou no computador? Ainda hoje as opiniões se dividem entre os apaixonados por games. No caso da Paula, que sempre foi fiel ao computador, os tradicionais aparelhos de videogame vêm ganhando espaço em seu repertório. “Sempre fui team PC, mas nesse último ano tenho dado chances para o Nintendo Switch por conta do jogo Animal Crossing, que é muito terapêutico, e o Playstation 4 com o jogo Just Dance que foi uma ótima oportunidade de me exercitar durante a quarentena” revela a gamer.

Sobre suas preferências por alguns jogos específicos, a gamer comenta que durante 9 anos jogando League of Legends fez muitos amigos pela internet. “Foi um momento que conheci muitas pessoas, acompanho alguns criadores de conteúdo e virei fã do marketing e artistas da Riot Games, empresa criadora do LoL”.

Ainda assim, dedicar-se exclusivamente a um determinado jogo não faz seu perfil: “Prefiro jogos casuais que não precisam de dedicação exclusiva, tais como: The Sims, GTA 5 Roleplay, Among Us, Smash Bros, The King of Fighters, Ragnarok Online”.

Cosplay

Criada nos anos 1970, nos Estados Unidos, a atividade Cosplay é considerada um hobby entre os apreciadores da cultura pop japonesa. As pessoas se fantasiam de personagens fictícios de animê, mangás e, é claro, de games. Que é o caso da professora Paula.

“Sempre gostei da proposta do RPG nos games que é se sentir como o seu personagem. E o cosplay é um hobby que te permite sentir isso mais na pele, através das vestimentas e acessórios. Além de você levar para a realidade algo que está no virtual, o público adora e recebe com muito carinho”, fala com entusiasmo.

Cosplay da personagem Katarina do jogo League of Legends – Foto: Arquivo pessoal.
Personagem Katarina, jogo League of Legends.
Foto: Internet.

Gamer casual

É aquelx que joga de vez em quando. Aos finais de semana ou quando tem alguma folga. Não é importante para essa pessoa ter metas ou desafios nos jogos. O importante é a diversão!

Hardcore gamer

Dedicadx e preocupadx em avançar de nível nos jogos, essa pessoa passa a maior parte do tempo jogando.

Retrogamer

Pode ter mais de 30 ou 40 anos de idade. Não importa! Para essa pessoa o mais importante é curtir a nostalgia dos jogos que marcaram épocas, como Pac-Man, Tetris, The Legend of Zelda e Super Mario Bros.

Gamer regular

Seu forte não é a competição, tão pouco ser fera nos lançamentos. Para essx Gamer, o importante é jogar os jogos que elx curte. Isso facilita chegar nos níveis mais difíceis.

Cyber atleta

Essa pessoa encara os jogos como profissão. Passa a maior parte do tempo jogando e ainda recebe por isso. Mas, nada de moleza! O cyber atleta estuda os jogos, cria estratégia e ainda promove partidas.

Bônus para os Gamers de plantão:

Esse é para os fãs do Mortal Kombat. Já conhece o novo jogo, MK11?

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