Fávaro afirma que não será representante de apenas um setor no Senado

Fávaro afirma que não será representante de apenas um setor no Senado

Fávaro afirma que não será representante de apenas um setor no Senado

Durante o ‘Encontro com os Candidatos 2018’, promovido pelo Sistema Famato, o candidato ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), apresentou suas propostas de trabalho, ressaltou a importância do agronegócio para o estado e afirmou que não será representante de apenas um setor econômico.

O evento correu na tarde desta segunda-feira (03.09), e contou com a presença de produtores, líderes do setor produtivo, empresários e candidatos majoritários de três coligações que disputam as eleições deste ano.

“Aprendi muito com o setor agropecuário do estado, é um exemplo para o Brasil em organização de classe. Mas não quero ser reconhecido apenas como representante do agro

. Não quero ser o político do ‘tapinha nas costas’, o político dos conchavos, tampouco o político birrento, emburrado, seletivo, atrapalhador e que pensa nos interesses próprios ou de sua categoria. Vou trabalhar para os mais de 3 milhões de cidadãos mato-grossenses”.

“Com o meu setor farei um compromisso, pois conheço os enfrentamentos que devem ser feitos, e quero formalizá-las para que saibam que se votarem em mim, terei uma pauta de trabalho”, pontuou.

Para Fávaro, em um estado eminentemente agrícola, se o setor se desenvolve a população também é beneficiada.

“A agropecuária progredindo, as famílias que vivem aqui também participam desse desenvolvimento. Como candidato, quero apenas a oportunidade de continuar trabalhando pela nossa gente, principalmente por aqueles que mais precisam de oportunidades”.

“Tenho as mãos limpas, calejadas somente pelo trabalho, não vou desonrar minha família, minha origem, e o podo mato-grossense”, garantiu ele.

Durante sua fala, o candidato relembrou sua trajetória no estado. “Quando cheguei a Mato Grosso em um assentamento de reforma agrária, descobri que para superar os desafios era preciso me unir às pessoas que tinham os mesmos objetivos”.

“Não hesitei em trabalhar 30 anos da minha vida no associativismo, em associações de bairros e cooperativas até chegar à Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado”.

“Onde junto com meus companheiros, fiz grandes enfrentamentos, como foi o caso contra a Monsanto, nossa primeira ação judicial de sucesso e contra o governo do estado por desvios de recursos do Fethab”, informou.

Ele explicou que sua história no associativismo gerou a oportunidade de se tornar vice-governador do estado. “Cumpri meu papel com muita dedicação, honrando a cada um que me apoiou”.

“O vice-governador tem muitas limitações, mas mesmo assim procurei ajudar na modernização da máquina pública. Defendi bandeiras como a de uma Secretaria de Meio Ambiente mais eficiente e menos atrapalhadora, uma Secretaria de Fazenda menos punitiva e mais orientativa e um Indea mais ágil e justo”.

“Me frustrei por diversas vezes, pois parece que o estado não entende a dinâmica das coisas, que não tem dia e nem tem hora para quem trabalha no campo”.

SEMA 

Fávaro também fez questão de destacar o trabalho que desenvolveu na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que esteve à frente durante 20 meses.

“Encarei o desafio e confesso que tiveram momentos em que fui tratado de forma muito pejorativa, mas não me abati, superei os desafios ideológicos e, junto com o apoio do setor produtivo, modernizamos e trouxemos procedimentos sem precarizar a legislação e o meio ambiente”.

“Exemplos disso é que reduzimos o tempo médio de licenciamento que era de dois anos para 150 dias e para o setor de base florestal a redução foi de 120 dias. Foi um grande trabalho de toda a equipe”, pontuou.

REFORMAS 

De acordo com Fávaro, o Brasil precisa de reformas urgentes e relevantes e, eleito senador, se comprometeu a atuar de forma vigora nessas questões.

“Temos que fazer enfrentamentos difíceis, mas necessários, como as reformas tributária, política e previdenciária. Além disso, nosso estado contribui muito com o governo federal e recebe bem menos do que deveria”.

“A Lei Kandir é importante, gera bom desempenho da atividade econômica, mas não pode ser feita com o ‘chapéu’ dos estados e municípios. Vou trabalhar incessantemente para ter uma compensação digna para os estados e assim podermos implantar uma política pública de qualidade”.

Ele ainda ressaltou o seu plano de trabalho para o Senado Federal. “São cinco pilares principais que darão o norte para ao minha atuação: internet, segurança nas fronteiras, qualificação, infraestrutura e escola em tempo integral”.

“Mas ninguém faz nada sozinho, por isso escolha um governador, senadores, deputados estaduais e federais comprometidos não somente com a agropecuária, mas com a retidão, com as mudanças que o povo precisa”.

“Não quero o título de senador na parede, não preciso de uma fotografia para crescer o meu currículo, quero ajudar a fazer parte da mudança construir um Mato Grosso para todos os mato-grossenses”, concluiu.

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