Façam suas apostas: fim do mundo virá por apocalipse ambiental ou guerra atômica?

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Neutralizada durante a Guerra Fria, ameaça nuclear voltou a ser uma ameaça real -Pixabay

Façam suas apostas: fim do mundo virá por apocalipse ambiental ou guerra atômica?

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Não será por falta de opções que o ser humano desaparecerá do planeta Terra. O cardápio nunca esteve tão disponível e variado. Podemos escolher voltar ao pó literalmente, com uma guerra atômica fulminante, ou aos poucos, apertando o gatilho do ponto sem retorno do armagedon do meio ambiente. Fritas acompanham.

O cataclismo ambiental vem sendo anunciado por ativistas desde a década de 1970, tendo o petróleo e alta emissão de gases poluentes como protagonistas de um enredo iniciado com a queima de carvão na Revolução Industrial do século 19. Não por caso, o efeito estufa foi descoberto há 150 anos. Não foi por falta de aviso.

Como essa consciência e militância ambiental deu-se no auge da Guerra Fria, a ameaça de apocalipse anterior, uma guerra nuclear de escala global, parecia estar neutralizada pela diplomacia – e diversas guerras regionais que mantinham ocupados imperialistas, comunistas, fascistas e milhões de seres humanos inocentes.

Mas nada é para sempre. Chegamos à tempestade perfeita. A escalada armamentista mundial explodiu nos últimos cinco anos. EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha Índia, Paquistão, Israel e a Coréia do Norte são os países que possuem arsenal atômico. Qualquer um deles sozinho é capaz de dar início ou levar a cabo o fim do mundo. Basta um erro de cálculo, uma decisão precipitada ou um piti do Kim Jong-um. Pronto, acabou.

Não bastasse, acordamos com a notícia de que a “Geleira do Juízo Final” está derretendo e nenhum chefe de estado ou G7 parece realmente preocupado. Segundo a Nasa, o iceberg do tamanho do Reino Unido está caminhando para uma “instabilidade apocalíptica” que, uma vez ultrapassada, significa que tudo pode flutuar no mar e derreter em 150 anos. “Nem estarei mais aqui”, deve pensar e dar de ombros algum negacionista.

Dar conta desses dois problemas, ao mesmo tempo, não parece algo à altura da inteligência dos senhores que nos governam. Por azar, ainda estamos sob domínio da mais incompetente geração de estadistas da história moderna. Exagero? Se alguém não estiver em pânico é porque está mal informado.

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