Dados do sistema informatizado Gedave, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mostram que 93,50% das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas) do rebanho paulista foram vacinadas contra a brucelose em 2017. Este índice é superior a 2016, que registrou 92,81% de fêmeas vacinadas. Das propriedades cadastradas, 85,66% vacinaram seus animais durante o ano.
O número de fêmeas bovídeas com idade para receber a vacina contra a brucelose foi de 923.620 cabeças e, deste total, 864.074 foram vacinadas. A vacinação contra a brucelose é realizada uma única vez na vida das fêmeas, quando elas estão com idade entre 3 e 8 meses.
“A vacinação contra a brucelose não tem data específica para ocorrer. O criador deve seguir o calendário estabelecido no Estado”, disse o médico veterinário da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Klaus Saldanha Hellwig, que junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) responde pelo Programa Estadual de Controle e Erradica ção da Brucelose e da Tuberculose (Pecebt). Fêmeas vacinadas entre dezembro e maio devem ser declaradas no sistema Gedave até 7 de junho, e as vacinadas entre os meses de junho e novembro devem ser informadas até 7 de dezembro.
Outro dado apresentado pelo sistema mostra que houve redução do número de fêmeas bovídeas, com idade entre 3 e 8 meses, envolvidas na campanha durante o ano de 2017. Foram registradas 44.854 cabeças a menos em comparação com o ano anterior, uma redução de 4,63%.
No entanto, se considerado o rebanho bovídeo total do Estado, em 2017 houve um acréscimo da ordem de 70 mil cabeças, um índice 0,63% superior ano anterior. Em 2016, o crescimento do rebanho total do Estado foi mais representativo, com o acréscimo de 700 mil cabe ças, ou seja, em 2016 o rebanho total cresceu 6,68%.
Vacinação do segundo semestre
Dados do segundo semestre de 2017 mostram que 93,05% das 402.646 fêmeas existentes no semestre com idade para receber a vacina (entre 3 e 8 meses) foram vacinadas. Do total de propriedades (47.857) com fêmeas nesta faixa etária, 85,37% realizaram a vacinação.
Na relação abaixo estão: o quantitativo de bovídeos existentes no segundo semestre de 2017; o número de animais vacinados; e o índice de imunização em cada regional de Defesa Agropecuária.
EDA de Andradina – 18.055 – 18.032 – 99,87%
EDA de Araçatuba – 13.638 – 13.557 – 99,41%
EDA de Araraquara – 5.107 – 4.176 – 81,77%
EDA de Assis – 8.151 – 7.766 – 95,28%
EDA de Avaré – 9.491 – 8.818 – 92,91%
EDA de Barretos – 4.070 – 3.505 – 86,12%
EDA de Bauru – 12.345 – 11.797 – 95,56%
EDA de Botucatu – 10.223 – 9.327 – 91,24%
EDA de Bragança Paulista – 7.649 – 6.009 – 78,56%
EDA de Campinas – 4.193 – 3.485 – 83,11%
EDA de Catanduva – 3.321 – 3.115 – 93,80%
EDA de Dracena – 15.440 – 15.218 – 98,56%
EDA de Fernandópolis – 9.949 – 9.762 – 98,12%
EDA de Franca – 7.555 – 5.447 – 72,10%
EDA de General Salgado – 15.298 – 14.436 – 94,37%
EDA de Guaratinguetá – 14.411 – 14.336 – 99,48%
EDA de Itapetininga – 11.962 – 10.606 – 88,66%
EDA de Itapeva – 9.879 – 7.815 – 79,11%
EDA de Jaboticabal – 3.257 – 2.955 – 90,73%
EDA de Jales – 15.719 – 15.622 – 99,38%
EDA de Jaú – 4.397 – 4.045 – 91,99%
EDA de Limeira – 4.939 – 4.545 – 92,02%
EDA de Lins – 14.289 – 14.091 – 98,61%
EDA de Marília – 16.002 – 15.881 – 99,24%
EDA de Mogi das Cruzes – 874 – 415 – 47,48%
EDA de Mogi-Mirim – 3.283 – 2.546 – 77,55%
EDA de Orlândia – 2.769 – 2.171 – 78,40%
EDA de Ourinhos – 10.141 – 10.141 – 100,00%
EDA de Pindamonhangaba – 15.157 – 12.913 – 85,19%
EDA de Piracicaba – 6.587 – 5.926 – 89,97%
EDA de Presidente Prudente – 25.972 – 23.358 – 89,94%
EDA de Presidente Venceslau – 28.227 – 26.696 – 94,58%
EDA de Registro – 6.398 – 5.910 – 92,37%
EDA de Ribeirão Preto – 5.161 – 4.236 – 82,08%
EDA de São João da Boa Vista – 13.188 – 12.992 – 98,51%
EDA de São José do Rio Preto – 15.272 – 12.998 – 85,11%
EDA de São Paulo – 200 – 122 – 61,00%
EDA de Sorocaba – 6.112 – 6.075 – 99,39%
EDA de Tupã – 14.428 – 14.346 – 99,43%
EDA de Votuporanga – 9.537 – 9.469 – 99,29%
TOTAL DO ESTADO – 402.646 – 374.660 – 93,05%