Entidades que atendem dependentes químicos podem ter ampliado acesso a auxílio financeiro

Redação PH

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Entidades que atendem dependentes químicos podem ter ampliado acesso a auxílio financeiro

O deputado Romoaldo Júnior (PMDB) realiza no próximo dia 16 de feveiro, uma audiência pública para debater medidas de ampliação do acesso ao auxílio financeiro do Poder Público às entidades que atendem dependentes químicos, bem como a regulamentação dos documentos de tais entidades junto aos órgãos de controle. O evento será às 15 horas, no auditório Milton Figueiredo, da Assembleia Legislativa, e o parlamentar convida toda a sociedade para debater o assunto.

“Nosso objetivo é iniciar um amplo e efetivo debate sobre o fortalecimento da rede de entidades que prestam relevantes e inestimáveis serviços de tratamento e recuperação dos dependentes químicos em Mato Grosso”, explica.

Romoaldo destaca que a necessidade de discussão do tema é ponto pacífico entre os poderes constituídos e, nesse contexto, além da escassez de recursos financeiros para ampliação dessa rede de atendimento, cumpre realçar a dificuldade já identificada para que essas entidades obtenham acesso aos recursos disponibilizados pelo poder público.

O diretor proprietário do Centro de Tratamento Terapêutico Recomeço, Thiago Henrique da Costa, trabalha com adolescentes em conflitos com a Lei e em vulnerabilidade social. Ele elogia a iniciativa de Romoaldo em realizar a audiência e afirma que só quem administra uma entidade desse segmento sabe o quanto é complicada a parte burocrática financeira.

De acordo com Thiago Costa, as despesas são as mais variadas: pagamentos de psicólogo, terapeuta, transporte, alimentação, aluguel, luz, água, documentação e outras.

“O acesso ao auxílio financeiro é tão complicado, que muitas vezes temos a impressão de que o Poder Público se porta como inimigo da gente. É tudo muito burocrático. Algumas vezes é a comunidade que acaba arcando com as urgências que demandamos, pois se formos depender das exigências ‘anormais’ que as secretarias do Governo nos fazem, os dependentes acabam ficando sem a assistência que têm direito. As entidades não conseguem fazer um trabalho melhor por não possuírem uma renda fixa e determinada”, avalia.

Dentre outros temas referentes ao enfrentamento do assunto dependência química, o deputado entende que é urgente, a necessidade de se discutir as alternativas que visem auxiliar a regulamentação das entidades constituídas e em funcionamento, para que estejam aptas a obter acesso aos recursos disponíveis e dessa forma, possam ter condições de continuar auxiliando no tratamento e recuperação dos dependentes químicos – pessoas muitas vezes excluídas pela sociedade e que tanto necessitam de atendimento.

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