Empresários devem propor ao prefeito flexibilização de decreto que fecha o comércio

Lucas Perrone

Lucas Perrone

Rondonópolis
Foto: Cleomar Pilar/Ilustrativa

Empresários devem propor ao prefeito flexibilização de decreto que fecha o comércio

Um grupo de empresários ligados ao setor produtivo de Rondonópolis tem se manifestado no whatsapp, por meio do Giro Político MT, pedindo uma revisão do decreto municipal que pede o fechamento do comércio local, em razão da Pandemia do Coronavírus.

Ontem, vários empresários gravaram vídeos pedindo a flexibilização do decreto.

Entre os empresários que se manifestaram estão líderes de entidades como o caso do presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (Acir), Ernando Machado. 

Ele explicou em vídeo que entende a situação, mas defende que a economia possa girar, citou como exemplo, pequenos comerciantes da zona rural, que precisam vender a sua produção e devido ao decreto estão impedidos de fazer isso.

A Acir inclusive solicitou à  Prefeitura com algumas propostas, com as devidas cautelas de segurança, para a retomada de vários serviços e atividades.

Entre eles, o funcionamento de clínicas médicas, estabelecimentos hospitalares, clínicas odontológicas e empresas vinculadas ao Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia (SADT); revenda de produtos agropecuários, insumos, clínicas veterinárias e pet shops; funerárias; indústrias relacionadas a produtos e serviços de higiene, alimentos e bebidas; bancos, lotéricas, distribuidoras de água e gás, lavanderias e serviços de higienização; lojas de materiais de construção; call center; borracharias e oficinas de manutenção; lojas de venda de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e de proteção coletiva (EPC’s); entre outros.

O ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Neles Farias, explicou a situação do comércio e defendeu uma proposta de horários diferenciados de funcionamento de cada setor em vídeo publicado pelo grupo Giro de Notícias MT.

De acordo, com o último decreto municipal, o comércio está proibido de abrir as portas, com exceção dos chamados serviços essenciais, e a construção civil pode manter apenas as obras destinadas aos serviços de saúde. 

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