Nesta sexta-feira (16), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da 7ª Abertura da Safra Mineira de Cana de Açúcar e Etanol, em Uberaba (MG). Na ocasião, foram debatidas projeções para o setor sucroenergético, que além de gerar emprego e renda, tem se consolidado como fonte estratégica na transição energética para uma economia de baixo carbono.
“A agropecuária é a grande vocação brasileira. E agora, o Brasil está tendo a oportunidade de produzir alimentos e energia. Ninguém do mundo tem um potencial como esse. Nós vamos juntos trabalhar para que isso se consolide cada vez mais, gerando oportunidades para brasileiros e brasileiras”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou a importância de dialogar sobre a cadeia produtiva. “Somos conscientes da importância desse setor para o mundo. Tornou-se evidente para todos nós a necessidade de debatermos a questão da segurança alimentar e energética, tão fundamental para o desenvolvimento econômico e a redução da desigualdade em nosso país. O Brasil é um grande líder na transição energética global, e vamos, juntos, implementar todas as políticas necessárias para continuar honrando esse título internacional”.
Na safra 2023/24 o Brasil bateu recorde no setor sucroenergético, com 713,2 milhões de toneladas, um valor 16,8% maior que o do ano anterior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No contexto mineiro, foram 81,4 milhões de toneladas de cana, um aumento de mais de 15% no comparativo da safra passada.
O estado de Minas Gerais, segundo a Conab, vem sido beneficiado com chuvas regulares desde a segunda quinzena de dezembro, o que garante um melhor desenvolvimento para as lavouras. Com isso, na safra 2024/20245, a estimativa é de crescimento de 2,3% em Minas Gerais, com 83,2 milhões de toneladas.
Ainda, em discurso no evento, o ministro Fávaro reforçou o compromisso do Governo Federal no apoio ao agro brasileiro. “Agora é hora de trabalhar e dar resultados. O que interessa para nós são as oportunidades para a agropecuária brasileira. Por isso, fizemos o maior Plano Safra da história. Por isso, nos dedicamos intensivamente em abrir mercados e gerar oportunidades. Também passamos por dificuldades climáticas, e, por determinação do presidente Lula, não vamos deixar a inadimplência chegar aos produtores”, completou.
