Em MT, manifestantes são impedidos de participar de sessão com Cunha

Redação PH

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Em MT, manifestantes são impedidos de participar de sessão com Cunha

Em protesto contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização, integrantes de movimentos sociais tentaram entrar no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), em Cuiabá, nesta sexta-feira (24), para participar da sessão presidida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas foram barrados pelos seguranças. Com faixas e instrumentos musicais, eles gritaram: 'Não somos baderneiros. Só não queremos que roubem meu dinheiro'.

A equipe de cerimonial do Legislativo, que organiza o evento, informou que eles poderão acompanhar a sessão do saguão, mas que as cadeiras do plenário e da galeria serão destinadas exclusivamente para autoridades políticas, entre elas vereadores e deputados do estado.

A tropa de choque da Polícia Militar foi acionada para evitar que os manifestantes acompanhem a sessão. Com escudos, mais de 10 policiais ficaram em um corredor de acesso ao plenário.

O representante do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Clodoaldo Barbosa, considerou um absurdo a população não poder participar da sessão. "Não podemos ter acesso à nossa 'Casa'. Somos o povo", afirmou. Ele também reclamou da aprovação da PL da terceirização na Câmara dos Deputados. "Estão querendo nos escravizar e não vamos aceitar", declarou o sindicalista. Aprovada nesta semana pelos parlamentares, a proposta foi encaminhada ao Senado para análise. Eles protestaram na fila do cadastro para o evento.

Além de membros do Sindicato dos Bancários, participam da manifestação integrantes da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT), da Pastoral da Terra e de organizações que representam os estudantes, entre elas a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da União da Juventude Socialista (UJS).

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