Economia compartilhada é nova estratégia para obtenção de renda extra

Economia compartilhada é nova estratégia para obtenção de renda extra
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Economia compartilhada é nova estratégia para obtenção de renda extra

Compartilhar, colaborar e fazer circular produtos e serviços de forma sustentável e consciente. Essas são as premissas principais da economia compartilhada, um modelo de negócios que tem se aprimorado com o advento da tecnologia e aposta na negociação de pessoa para pessoa em busca da redução do desperdício e da obtenção de renda extra.

O mecanismo é simples: indivíduos trocam, alugam, emprestam e doam produtos e serviços para outras pessoas, sem a dependência direta das grandes corporações e aproveitando melhor aquilo que já possuem.

Quem tem uma casa, aluga um quarto vago para outro se hospedar; quem dirige cobra uma taxa para transportar outra pessoa; quem tem milhas aéreas sobrando, as negocia para emitir passagens para quem não as possui, mas quer viajar pagando menos.

A economia compartilhada parece familiar depois desses exemplos. Uber, Airbnb e MaxMilhas são algumas das empresas que surgiram mais recentemente para facilitar esse tipo de negociação entre indivíduos. Apostar nesse novo modelo de negócio tem sido cada vez mais comum e mais prático, gerando renda extra e revolucionando a forma de consumir.

Mecanismos tecnológicos de economia compartilhada vem crescendo nos últimos anos no Brasil. Dados divulgados pela Uber mostram que o país é o segundo principal mercado do aplicativo no mundo, com faturamento de R$ 3,7 bilhões em 2018, mais de 600 mil motoristas cadastrados e 22 milhões de passageiros aptos a solicitar corrida. Condutor e carona fazem parte dessa economia compartilhada, gerando renda para quem tem o carro e serviço mais barato para quem precisa da corrida.

A Airbnb também tem avançado grandemente. Em março deste ano, a empresa alcançou a marca de meio bilhão de hóspedes em suas mais de 6 milhões de opções de hospedagem. Desde 2007, quando a plataforma foi criada, os millennials, principais hóspedes, já gastaram mais de US$ 31 bilhões em reservas em todo o mundo. A economia compartilhada permite que espaços antes ociosos gerem renda ao receber turistas interessados em pagar menos pela hospedagem.

No ramo de viagens, a MaxMilhas é outra plataforma que cresce. Brasileira, a empresa une pessoas que têm milhas acumuladas e precisam de renda extra a amantes de viagens que querem voar a preços mais baixos. O site já realizou

muitos sonhos. Desde a fundação em 2013, a empresa já negociação mais de 40 bilhões de milhas aéreas, tendo sido emitidas mais de 4 milhões de passagens aéreas.

A negociação de milhas é facilitada pela plataforma. Quem tem pontos de milhagem acumulados faz um cadastro no site, informando a quantidade de milhas, o programa de fidelidade e o valor em dinheiro que deseja por elas. Após uma análise pela plataforma, as milhas são postas à venda e servem para emitir passagens com desconto. Uma vez efetivada a venda, o vendedor recebe o valor pedido pelas milhas em até 20 dias corridos. A transação é toda intermediada pela plataforma, que protege dados e informações dos usuários.

Em um mundo em que as grandes corporações perdem espaço para o consumo sustentável e para as estratégias da economia compartilhada, participar dessa onda é tão mais vantajoso quanto mais consciente.

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