"É muito comum o próprio preso enviar um pedido de liberdade à Justiça". A informação é do presidente do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), Augusto de Arruda Botelho.

Em entrevista à BandNews FM, ele comentou o caso de um detento do CDP de Pinheiros, na zona oeste, que enviou um pedido de habeas corpus em um pedaço de papel higiênico ao Superior Tribunal de Justiça.

Papel higiênico foi usado para preso fazer pedido de habeas corpusDivulgação STJ

No texto, o homem confessa ter participado de uma rebelião em 2006 e alega que o crime cometido por ele já prescreveu.

Segundo Augusto de Arruda Botelho, 40% dos presos no país são provisórios e ainda aguardam julgamento.

Ele explica que, pela lei, qualquer pessoa pode pedir um habeas corpus, sem a necessidade de um advogado.