Dólar opera em queda e é cotado a R$ 3,04

Redação PH

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crise econômica pode trazer oportunidades de investimento, avalia especialista

Dólar opera em queda e é cotado a R$ 3,04

O dólar volta a operar em queda nesta quinta-feira (9), depois de alguma instabilidade no final da manhã.

Por volta das 13h50, a moeda era vendida a R$ 3,0415, em queda de 0,48%.

Segundo a agência de notícias Reuters, a queda continuava sendo influenciada pela percepção de um quadro político mais tranquilo e com o mercado testando a resistência da moeda conforme a cotação se aproxima dos R$ 3.

A moeda norte-americana chegou a subir momentaneamente após a agência de classificação de risco Fitch revisar para negativa a perspectiva para o rating do Brasil, mantido em "BBB", mas logo perdeu força. A Fitch disse que embora o governo tenha começado o processo de ajuste macroeconômico, há riscos para sua implementação.

A percepção de que o cenário político está mais calmo foi reforçado na terça-feira, com a indicação do vice-presidente Michel Temer para assumir a articulação política do governo. Em uma de suas primeiras ações, Temer fechou um acordo com presidentes e líderes de partidos da base governista no Congresso pelo reequilíbrio macroeconômico e estabilidade fiscal, com o objetivo de garantir a aprovação das medidas de ajuste fiscal.

"Continua um cenário mais benigno, com o mercado acreditando que o governo vai ter mais facilidade para aprovar medidas fiscais", disse o sócio-gestor da Leme Investimento, Paulo Petrassi, acrescentando, no entanto, que o dólar pode testar uma resistência perto dos 3 reais.

"Começa a entrar em território perigoso. Chegando a R$ 3 começa a chamar compra", acrescentou.

A moeda norte-americana fechou abaixo dos R$ 3 pela última vez em 4 de março, quando encerrou os negócios a R$ 2,9807 na venda. No mês passado, o dólar acumulou alta de 11,7% ante o real.

Na quarta-feira, o dólar encerrou em baixa de 2,48%, vendido a R$ 3,0563 – o menor valor em mais de um mês.

Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a R$ 10,115 bilhões. Até o momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 30%.

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