Acusada de tráfico de drogas, a dentista carioca Dayane Medeiros Boechat havia se formado há cerca de oito meses e trabalhava em um consultório até ser presa na última sexta-feira (30).

Segundo as investigações, a jovem, de 23 anos, tinha emprego formal, mas decidiu integrar a quadrilha que vendia medicamentos de uso controlado ou proibidos no Brasil.

O o grupo usavam um site, criado em 2006, para fazer as transações ilegais, cujos produtos eram postados em agências dos Correios em Niterói, no Rio de Janeiro. O esquema dava lucro de R$ 150 mil por mês.

Além de responder por tráfico de drogas, Dayane também foi acusada de lavagem de dinheiro e crimes contra a saúde pública. Ela segue presa em Registro, no interior de São Paulo.

Dayane é irmã de Bruna Medeiros Boechat, que foi presa no dia 8 de novembro, na primeira fase da “Operação Eros”. Além dela, outros três acusados de participar da quadrilha também foram detidos.