Delegado diz que para se livrar de crime de estupro, suspeito alega que sexo no metrô foi consensual

Redação PH

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presos filmam tortura a rival dentro de penitenciária

Delegado diz que para se livrar de crime de estupro, suspeito alega que sexo no metrô foi consensual

Um dos suspeitos de ter estuprado uma jovem de 18 anos que trabalhava dentro da estação de metrô República afirmou a polícia que o sexo foi consensual. De acordo com o delegado a frente do caso, Osvaldo Nico, nada comprova a versão de Guilherme Lucas Rodrigues, preso nesta terça-feira (7) na zona sul de São Paulo. O crime foi cometido dentro da cabine de recarga do Bilhete Único.

— Ele fala para jogar a culpa na menina, para sair do artigo do estupro. Isso é história dele. Ela nega completamente.

A polícia ainda procura pelo comparsa, identificado como Rafael. De acordo com Osvaldo, a expectativa é de que Rafael se entregue hoje a tarde na Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano). O pai disse aos investigadores que iria levar o filho.

— Telefonou para os investigadores e [disse] que não quer a polícia atrás do filho. Disse que vai levar o filho hoje a tarde.

A polícia ainda procura mais dois suspeitos que teriam ficado dentro do carro, do lado de fora do metrô.

A vítima de 18 anos trabalha no quiosque da empresa Prodata Mobility, que fornece sistemas para operadoras de transporte público de passageiros. A mulher terminava seu expediente quando foi surpreendida por Guilherme que a rendeu e a teria estuprado. Rafael, que seria o comparsa do estuprador, teria tentado roubar o cofre do estabelecimento.

A ocorrência só veio a público nesta segunda-feira (6), após denúncia de empregados do Metrô, que alegam que a empresa tentou abafar o caso. O Sindicato dos Metroviários se posicionou por meio de nota sobre o caso.

"Queremos novamente expressar nossa indignação com as atrocidades acontecidas dentro da cabine de recarga de bilhete único, local de trabalho da funcionária e também reafirmar, o que já colocamos em nota distribuída ontem, nossa solidariedade a ela. Nos colocarmos ao dispor dela para suporte que necessite. E exigimos que o Metrô faça o mesmo, ou seja, forneça a ela total apoio em suas necessidades; apoio psicológico, de saúde, jurídico etc. E que feche imediatamente essa bilheteria que está em lugar inseguro e as trabalhadoras ficam sozinhas".

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