A Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis, em nome de seu presidente Thiago Sperança, apresentou nesta quinta-feira (23) uma nova lista com propostas de ações de combate à pandemia do novo coronavírus ao Comitê de Gestão de Crises criado pela Prefeitura. Sem direito à participação ativa como membro do grupo, a entidade contou com o intermédio do vereador Fábio Cardozo para levar suas ideias ao Poder Público municipal, em defesa do equilíbrio entre a contenção dos números da pandemia e a preservação da atividade econômica.
Na pauta apresentada pela entidade constam pedidos como:
. Permissão para abertura, em horários estendidos, de todo o comércio local, considerados essenciais ou não, incluindo aos sábados, domingos e feriados.
. Autorização para funcionamento de escolas de cursos profissionalizantes e de pré-vestibular.
. Elaboração de plano de ação com participação de diversas entidades e órgão públicos e privados.
. Fim da chamada Lei Seca que prejudica muitos pequenos comerciantes que precisam vender estoque altíssimos adquiridos antes da proibição de comercialização.
. Permissão para a abertura de academias e congêneres.
“Todos os pedidos estão pautados na necessidade de todos os setores de retomarem suas atividades, mas cumprindo todas as normas de segurança, assepsia e de distanciamento sociais exigidos por esse município e demais leis nas esferas Estadual e Federal”, expressa a CDL de Rondonópolis no documento encaminhado.
A exemplo, a extensão do horário de funcionamento do comércio local visa conter a aglomeração de pessoas registradas sempre às vésperas de fechamento, possibilitando o atendimento estendido e fluxo de pessoas diluído ao longo dos dias. “São medidas pensadas junto à sociedade, que permitem que possamos sair de casa para trabalhar e movimentar nossa economia, sem impactar negativamente na questão da Saúde”, explica o presidente da CDL de Rondonópolis, Thiago Sperança.
“É fundamental que busquemos este equilíbrio para que, dentro de critérios e estudos concretos, movimentemos a atividade econômica no nosso município, pois o risco que corremos é o de mais empresas, em especial as pequenas, fecharem suas portas definitivamente. Se isso acontecer, teremos, além da crise na Saúde, um abalo irreparável na geração de emprega e renda da nossa população”.
As propostas da CDL de Rondonópolis serão apresentadas durante uma reunião do Comitê de Gestão de Crises, marcada para esta tarde.
Retomada lenta
Possibilitados de retomar suas atividades na última semana –após a retorno de vigência do Decreto Municipal nº 9.480/20-, setores fundamentais à economia, como o do comércio, ainda consideram o momento como de lentidão na geração de emprego e renda agravada pela insegurança ante a possibilidade de uma nova reviravolta jurídica em relação à publicação de novos Decretos.
“Seja como for, nós, enquanto profissionais do setor privado, temos que continuar fazendo nossa parte. Desde o início seguimos, e isso não mudará, adotando medidas de prevenção e segurança, respeitando as determinações das organizações de Saúde e os Decretos estabelecidos. A retomada de nossas atividades passam por estas ações responsáveis. Cada um de nós só quer poder trabalhar”, finaliza Sperança.
