Na parada militar para celebrar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial nesta quinta-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou um corte de 300 mil soldados no EPL (Exército Popular de Libertação), o maior do mundo. Segundo dados oficiais, são 2,3 milhões de homens na corporação.
"Anuncio aqui que a China reduzirá seus efetivos militares em 300 mil homens. A China não buscará jamais a hegemonia, nem sua ampliação. Nunca imporemos sofrimentos trágicos a outras nações", disse o mandatário.
Ressaltando que seu país "ama a paz", Xi Jinping destacou que "a experiência da guerra nos obriga a dar à paz um valor ainda maior". Durante o evento, que não contou com os principais líderes das nações ocidentais por culpa de uma disputa territorial com o Japão, as autoridades chinesas receberam o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a mandatária da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Apenas a França e a Itália enviaram seus chanceleres para a parada militar.
O desfile mostrou as mais potentes armas que estão nas mãos do governo e contou com mais de 12 mil soldados. De acordo com o líder do país, o evento quer "relembrar a história, honrar aqueles que sacrificaram suas vidas, amar a paz e abrir-se ao futuro".
A parada militar, geralmente, ocorre no dia 1º de outubro, dia em que a nação celebra sua fundação. Contudo, ela foi antecipada para setembro para lembrar a assinatura da rendição dos japoneses em 1945, que colocou fim à Segunda Guerra Mundial.