Desde 2013 a Prefeitura de Rondonópolis tem realizado fortes investimento no Centro de Nefrologia. O mais recente foi a compra de dois sistemas de osmose reversa, que não eram trocados há anos e que fazem parte da estação de tratamento de água. Os investimentos de 2013 até 2016 passam dos R$ 500 mil.
Numa sessão de hemodiálise, cada paciente, tem contato com cerca de 120 a 200 litros de solução de diálise. As substâncias presentes na água que tentam passar pela membrana do dialisador podem ter acesso direto à corrente sanguínea do paciente, é por isso que há um rígido controle na qualidade da água utilizada na HD.
No sistema de osmose reversa ele oferece água de melhor qualidade. Ele é composto por várias colunas em série, uma de areia de vários tamanhos de grãos, uma de carvão e uma de abrandador. A água é transferida de um compartimento para outro através da diferença de pressão hidrostática e osmótica, utilizando uma membrana semipermeável, retendo 90 a 99% de elementos minerais e 95 a 99% dos elementos orgânicos.
A tubulação, também trocada, foi colocada com o mesmo material do reservatório, sem pontos e possui ainda um sistema de recirculação da água tratada – a água deve estar em constante movimentação.
Vanderberg Rodrigues de Almeida, responsável técnico pelo Centro de Nefrologia, explica que todas as máquinas de hemodiálise foram trocadas por novas, com tecnologia de ponta. As poltronas usadas na hemodiálise, que não eram trocadas há 10 anos, também foram adquiridas, mais confortáveis e aconchegantes.
O responsável técnico ainda destaca três importantes aquisições para o Centro, o eletrocardiograma, gerador de energia e o gerador de ozônio. “No começo da gestão quando reestruturamos o gerador de energia, começamos a trabalhar com mais segurança, pois antigamente quando acabava a energia o tratamento dos pacientes era paralisado. Já o gerador de ozônio produz um gás distribuído por onde passa a água, com a função de criar um anti biofilme, evitando proliferação de microrganismos, evitando riscos de infecção para o paciente. E o eletrocardiograma, adquirido para dar uma assistência mais rápida, pois anteriormente os pacientes eram enviados para central de regulação e ali iam para a fila”, explica.
Além desses investimentos, foram adquiridos um hemobox, colmeia, condicionadores de ar, televisores led, armários, cadeiras, mesas, balança eletrônica, computadores, cardioversor bifásico, reanimador manual, oximetro de pulso, Painel Vexer, bomba de infusão, quadro de distribuição de energia, placa de painel de gerador elétrico, tanque pulmão, filtro abrandador, filtro de sólidos, suspenso, filtro de carvão ativado, bomba de tratamento de água. Geladeira, roteador wireless, bomba dosadora, van de 16 lugares e aparelhos eletrônicos.
“De 2013 para cá praticamente remodelamos o centro, que hoje atua de forma segura, dando tranquilidade e comodidade aos pacientes, além de oferecer materiais de qualidade para que os servidores realizem o seu trabalho”, finaliza Vanderberg.
