Casos de febre chikungunya aumentam e preocupam em Mato Grosso

Casos de febre chikungunya aumentam e preocupam em Mato Grosso

O Informe Epidemiológico nº 13 divulgado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT), com dados coletados até o dia 04 de junho, mostra que o aumento nos números de casos de febre chikungunya no estado tem gerado certa preocupação.

De acordo com o informe, as notificações dos casos de febre chikungunya em relação ao ano passado subiram consideravelmente, observando que 2017 somaram 3.019 casos, e até o momento a contagem é de 12.886 casos, com dois óbitos em investigação em Cuiabá, um em Várzea Grande e um óbito confirmado na capital.

Somente em Cuiabá já são 1.870 casos notificados, e em Várzea Grande, 9.600 casos.

De acordo com Ludmila Sofia de Souza, coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental da SES, reforça a necessidade de atenção com os principais focos considerados criadouros do mosquito Aedes aegipty, mesmo nesta época do ano, em que as chuvas estão mais escassas.

“Os principais focos estão dentro das nossas residências, como caixas d’agua, vasos de plantas que acumulam água, piscinas, entre outros locais que podem proporcionar um ambiente propício para a deposição dos ovos e a reprodução dos mosquitos”, ressaltou.

Zika

Em relação à zika, foram notificados 2.593 casos em 2017 e até agora, já são 805 notificações, sendo em Cuiabá 208 casos e 107 em Várzea Grande.

Por conta disso, Mato Grosso tem sido considerado um estado de baixa incidência para a doença.

Dengue

Os casos de dengue somam 6.799, com uma incidência de 206 notificações a cada 100 mil habitantes.

Apesar de a doença apresentar redução com relação ao ano passado, que registrou 12.085 casos, o estado ainda está sendo considerado de média incidência da doença no país.

Duas mortes por dengue já foram confirmadas em Mato Grosso, nos municípios de Poconé e Serra Nova Dourada, e mais três estão sendo investigadas, sendo uma em Brasnorte e duas em Colniza.

A Vigilância Epidemiológica recomenda que, em caso de suspeita de uma das doenças, que a população procure a unidade básica de saúde de seu município para tratamento adequado e para que seja possível fazer a notificação epidemiológica.

Dados do Ministério da Saúde

A coordenadora aproveitou para comentar sobre os dados que foram divulgados pelo site oficial do Ministério da Saúde, em que aponta Cuiabá como uma das cidades com alto risco de surto de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

As informações publicadas são baseadas em dados recolhidos até o mês de fevereiro de 2018, época em que a incidência de chuvas é grande, o que ocasiona uma maior facilidade para o surgimento de criadouros do mosquito e aumento dos casos das doenças.

As informações estarão sendo coletadas até o dia 13 de junho e o levantamento atual deverá ser divulgado ainda na segunda quinzena deste mês.

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